Publicado em 16 de agosto de 2023.

O volume Educação: expansão, políticas públicas e qualidade apresenta quinze artigos que figuram, na obra, capítulos de livros, por terem área do conhecimento, temática e/ou abordagem metodológica em comum. Dessa forma, os trabalhos versam sobre as questões elencadas no título da edição. É importante elencar o aspecto democrático dos autores dos capítulos e da editora em pauta, uma vez que os e-books ficam disponíveis em open access, ou seja, qualquer internauta pode acessar e mergulhar no universo educacional – seja na magia, seja na crítica e precarização – de forma gratuita.
A priori, há textos que discutem a educação com foco no aluno. Outros, por sua vez, na prática docente e, por fim, há aqueles que se dedicam a traçar críticas quanto ao sucateamento da educação básica brasileira, bem como o inacesso à universidade pelas minorias devido às políticas públicas ineficientes para manter esses alunos na universidade.
A posteriori, aprofundemos um pouco mais nas temáticas apresentadas acima. Nesse sentido, destaquemos: a autonomia na educação de jovens e adultos, a inclusão e formação do sujeito, a percepção docente relativas às novas diretrizes educacionais brasileiras, o modo como o mundo digital influencia na prática docente, o aspecto lúdico no ensino que tem como suporte a tecnologia, metodologias ativas no ensino de Língua Portuguesa, reflexão e capacidade imaginativa no Ensino Fundamental I e as diferentes formas de lidar com alunos diagnosticados com TDAH.
Portanto, além da democratização do conhecimento produzido nas universidades brasileiras – independentemente do estágio de formação do pesquisador – cabe elencar o papel fundamental da produção e difusão do conhecimento. Em uma realidade ainda muito burocrática e de silenciamento dos pesquisadores em formação, esquecemos que todos os pesquisadores estão em constante formação. Por fim, devemos encorajar nossos pesquisadores mirins a terem autonomia e, ao romper o silenciamento, emitir o grito de defesa de seu lugar de fala e de defesa do conhecimento produzido da área de Ciências Humanas e, em particular, da Educação, setor tão precarizado e sucateado no país.

PROFA. MA. Gabriela Cristina Borborema Bozzo