Ebook - Arquitetura e urbanismo: cultura, tecnologia e impacto socioambiental 3Atena Editora

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1. Arquitetura. 2. Urbanismo. I. Pereira, Pedro Henrique Máximo (Organizador). I...

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capa do ebook Arquitetura e urbanismo: cultura, tecnologia e impacto socioambiental 3

Arquitetura e urbanismo: cultura, tecnologia e impacto socioambiental 3

Publicado em 27 de dezembro de 2023.

O livro “Arquitetura e Urbanismo: cultura, tecnologia e impacto socioambiental”, volume 3, da Atena Editora, apresenta a leitoras e leitores um conjunto de seis artigos.
Neste volume estes artigos estão dispostos a partir das escalas de seus objetos, do macro ao micro, dos recortes territoriais e temporais mais amplos aos mais específicos. Em função do número de textos, opto por apresentá-los brevemente.
Dos textos de maior abrangência, há dois que estão dispostos em sequência e inauguram este volume. No primeiro capítulo, Análise teórica conceitual sobre os resíduos industriais têxteis, de Leandro Gilson de Oliveira (SEE/MG), apresenta-se uma revisão bibliográfica sobre o processo a implantação da indústria têxtil no Brasil, do período colonial à atualidade, bem como sobre seus impactos na economia brasileira e no meio ambiente, a partir da produção de resíduos sólidos. No segundo capítulo, Infraestrutura de água e esgoto e suas assimetrias por região no Brasil de 2000 a 2022: permanências, diferenças regionais acentuadas, estagnações, e alterações, de Mauro Kleiman (IPPUR/UFRJ), apresenta-se um exame da permanência das assimetrias regionais de implantação e expansão da infraestrutura de água e esgoto no território brasileiro, no século 21, com base em dados dos Censos 2000, 2010 e PNAD Contínua do IBGE de 2022. 
Os outros quatro textos possuem recortes específicos quanto a seus objetos de análise e reflexão. No terceiro capítulo, Ciudad viva en movimiento: un abordaje desde la aplicación de un modelo de demanda de transporte, de Fredy Armando Cuervo Lara (UCC), relata-se uma experiência pedagógica da realização de um exercício de análise de aplicação do modelo de transporte em quatro etapas na cidade de Santa Marta (Colômbia), desenvolvida durante o período da pandemia com uso de dados. Já o capítulo quatro, Às margens: requalificação da orla de São Pedro da Aldeia, Rio de Janeiro, das autoras Cristina Pires Correa (UniEVANGÉLICA) e Maira Teixeira Pereira (UEG), apresenta-se uma discussão sobre o espaço público da orla da cidade fluminense de São Pedro da Aldeia, a partir de uma proposta de intervenção urbano-paisagística. No capítulo cinco, (Des) Caminhos da implementação da legislação ambiental em Belo Horizonte, de autoria de uma equipe liderada por Reginaldo Magalhães de Almeida (FUMEC), trata-se do processo de implementação e aplicação das legislações do Licenciamento Ambiental em Belo Horizonte, frente aos objetivos do desenvolvimento urbano sustentável previstos no Estatuto da Cidade. Por fim, no sexto capítulo, A sensorialidade como estratégia no desenvolvimento dos projetos de Arquitetura de Interiores, da autora Marcilene Romão Santos Iervolino (UMC), aborda-se a sensorialidade como estratégia no processo de projeto de arquitetura de interiores, a partir dos sentidos e da memória, com ênfase em espaços residenciais.
Embora as escalas sejam amplamente distintas, seja do ponto de vista do tempo histórico ou da abrangência territorial, estes textos estão atravessados pelo ajuste necessário na relação homem-meio, articulando, assim, natureza e cultura, urbanização, infraestruturas e impactos ambientais, mobilidade e territorialidades.
Assim sendo, estimo às leitoras e leitores uma excelente apreciação deste conjunto.

Pedro Henrique Máximo Pereira
 

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