A produção de morango é de grande importância a nível nacional,

justificando a grande preocupação em relação às doenças, destacando-se a

antracnose causada pelo fungo Colletotrichum acutatum como a mais prejudicial. O

objetivo deste trabalho foi avaliar o controle da antracnose do morangueiro através

do uso de diferentes produtos in vitro, in vivo e pós colheita. Foram realizados três

ensaios separadamente, nas localidades da PUC-PR campus Toledo sendo

realizados em laboratório de fitopatologia, em casa de vegetação e em frutos. O

delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, constituídos

pelos mesmos tratamentos sendo: 1) testemunha; 2) fungicida tiofanato metílico;

3) ácido acetilsalicílico; 4) Saccharomyces cerevisiae e 5) óleo de alecrim, com

repetições variando para cada ensaio. Em laboratório foram realizadas avaliações

in vitro e em frutos de crescimento micelial e esporulação. Para o ensaio in vivo

realizou-se o controle nas mudas de morango em casa de vegetação, em que se

avaliou o índice de severidade com uso da escala diagramática. O controle com

fungicida não apresentou resultados satisfatórios in vitro e em pós colheita não

diferindo estatisticamente da testemunha. Em todos os ensaios, o óleo de alecrim

apresentou-se como o melhor tratamento, justificando uma boa alternativa ao

controle químico.