As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual sem o uso de preservativo, com uma pessoa que esteja infectada, podendo acontecer, ainda, da mãe para o feto durante a gestação, o parto ou durante a amamentação, tornando-se, devido a todos esses fatores, um problema de saúde pública. Por apresentar um alto índice de infecção na população, os testes rápidos para IST’s foram introduzidos em 2012 na Atenção Primária pelo Ministério da Saúde (MS), sendo de fundamental importância na redução de tais indicadores. O presente estudo teve por objetivo relatar a experiência vivenciada pelos acadêmicos de enfermagem durante a realização de testes rápidos para IST’s. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, tipo relato de experiência, realizada em uma unidade de Estratégia Saúde da Família (ESF) inserido em uma ação referente ao Outubro Rosa, na cidade de Belém, Estado do Pará. Foram disponibilizados os testes rápidos de HIV e Sífilis, com o intuito de proporcionar às mulheres meios rápidos e eficazes para detecção de IST’s, assim como orientar a população acerca dessas patologias. A ação foi muito bem recebida e com 53 mulheres atendidas, onde os testes foram realizados pelos acadêmicos de enfermagem sob supervisão da enfermeira da unidade. Na experiência tornou-se perceptível a vulnerabilidade das mulheres às IST’S devido às práticas sexuais desprotegidas e o medo ao buscar os testes rápidos, pela consciência de que, ao se permitirem realizar atos sexuais sem preservativos, mesmo que com seus parceiros, tornam-se expostas a essas patologias.