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capa do ebook VIOLÊNCIA FÍSICA NO TRABALHO EM SAÚDE: vivência de trabalhadores de diferentes cenários assistenciais

VIOLÊNCIA FÍSICA NO TRABALHO EM SAÚDE: vivência de trabalhadores de diferentes cenários assistenciais

Buscou-se analisar a violência física no processo de trabalho dos profissionais de saúde em serviços da Atenção Primária à Saúde e Atenção Terciária à Saúde no Oeste e Extremo Oeste Catarinense e suas implicações na saúde destes trabalhadores. Buscou-se ainda, identificar as características sociodemográficas e laborais dos participantes. Trata-se de um recorte de uma macropesquisa, explorando-se os dados quantitativos relacionados à violência física, utilizando-se o banco de dados da macropesquisa, a qual utilizou o Survey Questionnaire Workplace Violence in the Health Sector e um questionário sociolaboral, sendo os achados submetidos à estatística descritiva e analítica. Os participantes possuíam média de idade de 39,3 anos (± 9,0), sexo feminino (n=583/90,4%), cor de pele branca (n= 557/86,2%), união estável (n=478/74%) e possuíam um filho em média. Prevaleceram os técnicos de enfermagem (n=186/28,7%), seguidos dos enfermeiros (n=135/20,9%), atendendo pacientes em todas as faixas etárias, com carga horária semanal média de (± 40,4) horas. Evidenciou-se que (n=24/3,7%) profissionais sofreram ao menos um episódio de agressão física no último ano, não sendo considerada uma situação típica (62,5%). Em todos os casos, não houve uso de armas e os principais agressores foram pacientes ou familiares (n=22/91,7%). A violência física está presente nos ambientes de saúde e é presenciada pelos profissionais de saúde. Reforça-se a necessidade de medidas protetivas, entre elas a qualificação da equipe de como agir em tal situação, a manutenção das condições adequadas de trabalho para a prestação de um melhor atendimento, evitar a sobrecarga profissional, promover o bem-estar no trabalho e incentivar a criação de redes de apoio entre os profissionais.

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VIOLÊNCIA FÍSICA NO TRABALHO EM SAÚDE: vivência de trabalhadores de diferentes cenários assistenciais

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.53821080721

  • Palavras-chave: Saúde do Trabalhador. Violência no Trabalho. Agressão. Profissionais de Saúde. Saúde da Família. Hospitais.

  • Keywords: Occupational Health. Violence at Work. Aggression. Health Professionals. Family Health. Hospitals.

  • Abstract:

    In this context, we sought to analyze physical violence in the work process of health professionals in Primary Health Care and Tertiary Health Care services in the West and Far West regions of Santa Catarina and their implications for the health of these workers. It was also sought to identify the sociodemographic and work characteristics of the participants. This is an excerpt from a macrosearch, exploring the quantitative data related to physical violence. Using the macro-research database, which used the Survey Questionnaire Workplace Violence in the Health Sector and a sociolaboral questionnaire, the findings being submitted to descriptive and analytical statistics. Participants had a mean age of 39.3 years (± 9.0), female (n=583/90,4%), white skin color (n=557/86.2%), stable union (n=478/74%) and had an average child. Nursing technicians prevailed (n=186/28.7%), followed by nurses (n=135/20.9%), attending patients in all age groups, with an average weekly load of (± 40.4) hours. It was evidenced that (n=24/3.7%) professionals suffered at least one episode of physical aggression in the last year, not being considered a typical situation (62.5%). In all cases, there was no use of weapons and the main aggressors were patients or family members (n=22/91.7%). Physical violence is present in health environments and is witnessed by health professionals. The need for protective measures is reinforced, including the qualification of the team on how to act in such a situation, the maintenance of adequate working conditions to provide better care, avoid professional overload, promote well-being at work and encourage the creation of support networks among professionals.

  • Número de páginas: 15

  • Lucas da Silva Matias
  • Letícia de Lima Trindade
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