A agropecuária desempenha um

papel muito importante para a economia

brasileira, sendo responsável pela produção de

bens de consumo e criação de animais, coluna

fundamental para a disponibilidade de alimentos.

No entanto, no meio rural tem-se sérios

problemas com os dejetos de animais, visto

que os mesmos são poluentes para os recursos

hídricos, e agentes da propagação de insetos.

Porém, quando utilizados na incorporação dos

solos agrícolas possuem potencial fertilizante,

e reduzem a necessidade de obtenção de

insumos agrícolas. Como alternativa para

diminuição da geração de resíduos temos

a vermicompostagem e a compostagem.

Portanto, a proposta do presente trabalho

foi verificar a possibilidade de usar resíduos

orgânicos do setor de cunicultura, de uma

escola agrícola, como material para processo

de compostagem e vermicompostagem para

futuro adubo orgânico em solos agricultáveis.

Para isto foram construídos minhocários

com capacidade de 30 litros, em que foram

submetidos à fase de experimentação. Três

destes, compostos com esterco de coelho,

casca de arroz e minhocas da espécie Eisenia

andrei e os três restantes apenas com esterco

de coelho e casca de arroz. Os processos de

compostagem e de vermicompostagem foram

avaliados nos tempos 0, 55 e 90 dias, sendo

avaliados quanto aos aspectos de nitrogênio,

fósforo, potássio, carbono orgânico, pH,

temperatura, umidade, redução de volume e

peso, reprodução das minhocas e aspecto do

material orgânico ao final do processo. Como

resultados, ao final do processo, pode-se

verificar que houve decomposição das matérias

primas nos dois processos avaliados, e os

resultados foram considerados estatisticamente

iguais para os dois processos, exceto o valor

de carbono orgânico e redução de volume

e peso, que foram maiores no processo da

vermicompostagem. Assim, na proporção de

75% de esterco de coelho e 25% de casca de

arroz, foi possível avalair a degradação, sendo

potenciais fertilizantes em plantas cultivadas na

agricultura.