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capa do ebook VARIAÇÃO DA ALCALINIDADE DOS FLUIDOS DE PERFURAÇÃO COM BIODIESEL

VARIAÇÃO DA ALCALINIDADE DOS FLUIDOS DE PERFURAÇÃO COM BIODIESEL

Durante a perfuração de poços, é utilizado um fluido de perfuração com propriedades específicas que tem como função principal promover estabilidade do poço a fim de assegurar a integridade física dos profissionais envolvidos e garantir a segurança do poço e do meio ambiente. Fluido de perfuração que utilizam componentes sintéticos são uma classe relativamente nova de lamas de perfuração, que são particularmente úteis em águas profundas e poços direcionais. Eles foram desenvolvidos com o objetivo de proporcionar uma alternativa de um fluido ecologicamente mais viável comparado com os fluidos de perfuração a base óleo, bem como eliminar os problemas causados pela água as formações rochosas solúveis neste solvente. Com isso, uma grande variedade de produto químico vem sendo desenvolvidos para substituir o óleo diesel e o óleo mineral dos fluidos de perfuração. A escolha do fluido de perfuração e a manutenção de suas propriedades influenciam diretamente no processo. Dentre as análises químicas realizadas em um fluido de perfuração tem-se a determinação do teor de alcalinidade que possui a finalidade de verificar a quantidade de cal nos fluidos de perfuração. Esta informação é importante, uma vez que interfere no controle dos parâmetros reológicos do fluido. Valores elevados de alcalinidade aumentam os valores dos parâmetros géis e viscosidade, o que dificulta o bombeamento e a tixotropia do fluido de perfuração. Fluidos de perfuração utilizando biodiesel em sua composição foram preparados no laboratório e submetidos a um envelhecimento em uma estufa de rolagem de forma a verificar a variação do teor de alcalinidade, com alterações da quantidade de biodiesel, quantidade de bentonita, temperatura e do tempo de forno. Os resultados obtidos ilustraram que um aumento da temperatura de forno, provocou a instabilidade dos fluidos de perfuração e em alguns casos o fluido de perfuração tornou-se instável e de difícil recuperação. 

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VARIAÇÃO DA ALCALINIDADE DOS FLUIDOS DE PERFURAÇÃO COM BIODIESEL

  • DOI: 10.22533/at.ed.46620300612

  • Palavras-chave: fluidos de perfuração, biodiesel, alcalinidade

  • Keywords: drilling fluids, biodiesel, alkalinity

  • Abstract:

    During well drilling, a drilling fluid with specific properties is used, whose main function is to promote stability of the well in order to ensure the physical integrity of the professionals involved and to ensure the safety of the well and the environment. Drilling fluids using synthetic components are a relatively new class of drilling muds, which are particularly useful in deep water and directional wells. They were developed with the objective of providing an alternative of an ecologically more viable fluid compared to oil-based drilling fluids, as well as eliminating the problems caused by water and the rock formations soluble in this solvent. As a result, a wide variety of chemicals are being developed to replace diesel oil and mineral oil in drilling fluids. The choice of drilling fluid and the maintenance of its properties directly influence the process. Among the chemical analyzes performed on a drilling fluid there is the determination of the alkalinity content that has the purpose of verifying the amount of lime in the drilling fluids. This information is important, since it interferes with the control of the rheological parameters of the fluid. High alkalinity values ​​increase the values ​​of the gels and viscosity parameters, which makes pumping and thixotropy of the drilling fluid difficult. Drilling fluids using biodiesel in its composition were prepared in the laboratory and subjected to aging in a rolling oven in order to verify the variation in the alkalinity content, with changes in the amount of biodiesel, amount of bentonite, temperature and oven time . The results obtained illustrated that an increase in the furnace temperature caused the drilling fluids to become unstable and in some cases the drilling fluid became unstable and difficult to recover.

  • Número de páginas: 15

  • Rui Carlos de Sousa Mota
  • , Ricardo Guilherme Kuentzer
  • Danilo Matos Moura
  • Elba Gomes dos Santos Leal
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