USO DE TERMOGRAFIA POR INFRAVERMELHO NA DETECÇÃO DE FEBRE E TRIAGEM PARA O COVID-19: FUNDAMENTOS, PROCEDIMENTOS E BOAS PRÁTICAS
O COVID-19 surgiu na China, em dezembro de 2019, e se espalhou globalmente. Sua transmissão ocorre principalmente por contato com pessoas infectadas no período de incubação do vírus. De 83% a 98% dos casos confirmados apresentam febre, mas outros sintomas também incluem tosse seca, fadiga e mialgia. A detecção precoce da febre (37,5ºC) é uma possibilidade de impedir a transmissão e disseminação do vírus por pessoas com outros sintomas sugestivos de COVID-19 que, apesar de não se sentirem com febre, podem ser portadoras do vírus latente ou em período de incubação. Um meio de detecção da febre, inclusive antes dela ser manifestada clinicamente, é a termografia por infravermelho. Esta ferramenta pode ser utilizada em postos de atendimento ou hospitais, em pacientes com suspeita de contaminação ou sintomas de COVID-19 que buscam por atendimento especializado, pois trata-se de um método não invasivo e que não exige contato físico do paciente com o profissional que maneja o aparelho. Além disso, com a retomada da economia e reabertura de setores do comércio e demais serviços, a circulação pública de pessoas irá aumentar. Neste sentido, as câmeras termográficas podem ser instaladas em locais públicos para fornecerem uma triagem rápida e eficiente na detecção de indivíduos com febre por COVID-19 e que não apresentam sinais e sintomas aparentes. Os indivíduos detectados com febre poderão ser encaminhados para uma nova triagem e exame diagnóstico para coronavírus por PCR ou swab nasal/oral. Desta forma, pode-se evitar a disseminação do vírus, uma vez que a COVID-19 é uma patologia para a qual ainda não existe uma vacina e que apresenta potencial risco à vida.
USO DE TERMOGRAFIA POR INFRAVERMELHO NA DETECÇÃO DE FEBRE E TRIAGEM PARA O COVID-19: FUNDAMENTOS, PROCEDIMENTOS E BOAS PRÁTICAS
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DOI: 10.22533/at.ed.67820260810
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Palavras-chave: febre, SARS-CoV-2, câmera termográfica, diagnóstico, pandemia, coronavírus
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Keywords: fever, SARS-CoV-2, thermographic camera, diagnostic, pandemic, coronavirus
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Abstract:
COVID-19 emerged in China in December 2019 and has spread globally. Its transmission occurs mainly through contact with infected people during the virus incubation period. 83% to 98% of confirmed cases have fever, but other symptoms also include dry cough, fatigue and myalgia. The early detection of fever (37,5 ºC) is a possibility to prevent the transmission and spread of the virus by people with other symptoms suggestive of COVID-19 who, despite not feeling feverish, may carry the latent virus or the virus in its incubation period. One way of detecting fever, even before it is clinically manifested, is infrared thermography. This tool can be used in service stations or hospitals in patients with suspected contamination or symptoms of COVID-19 who seek specialized care, as it is a non-invasive method and does not require physical contact of the patient with the professional handling the device. In addition, with the resumption of the economy and the reopening of sectors of commerce and other services, the public circulation of people will increase. In this sense, thermographic cameras can be installed in public places to provide a quick and efficient screening for detecting individuals with COVID-19 fever who do not show any apparent signs and symptoms. Individuals detected with fever may be referred for further screening and diagnostic examination for coronavirus by PCR or nasal/oral swab. In this way, the spread of the virus can be prevented, since COVID-19 is a pathology for which there is still no vaccine, and which presents a potential risk to life.
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Número de páginas: 18
- Bárbara Adelmann de Lima
- Carolina Siciliani Aranchipe
- Cecília Gatti Wolff
- Eduarda Herscovitz Jaeger
- Giovana Berger de Oliveira
- Miriam Viviane Baron
- Thomas Miliou
- Bartira Ercília Pinheiro da Costa
- Gabriela Di Lorenzo Garcia Scherer
