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USO DE PROGESTÁGENOS E SUAS IMPLICASÕES EM CADELAS- REVISÃO DE LITERATURA

O ciclo estral é dividido em quatro fases: proestro, estro, diestro e anestro. Durante o proestro, há sinais como aumento da vulva e secreção serossanguinolenta, com comportamento alterado devido ao aumento de estradiol. No estro, a cadela aceita o macho, e a ovulação ocorre após o pico de LH e aumento progressivo de progesterona. O diestro é marcado pela recusa do macho e alta concentração de progesterona, enquanto no anestro, o sistema reprodutivo entra em repouso, com a cadela sem sinais de atividade sexual. O controle do estro pode ser feito cirurgicamente, por meio de ovariohisterectomia, recomendada por ser eficaz no controle de doenças e reprodução. No entanto, há resistência de parte da população devido aos custos e à invasividade do procedimento, tornando-o inviável em larga escala para controle populacional. Alternativas como a castração química e a imunocastração são realidades, embora ainda enfrentem desafios, especialmente em fêmeas. Os progestágenos são uma opção farmacológica que previne ou adia o estro ao bloquear a função ovariana, inibindo a ovulação e prolongando a fase luteal. Apesar do baixo custo de aquisição pelos tutores, há rigorosos critérios que deveriam ser seguidos para o seu uso correto. Além de possuírem potencial para acarretar efeitos adversos, como piometra e tumores mamários. Conclui-se que, apesar dos avanços nos métodos de controle reprodutivo, ainda há desafios na implementação segura e eficaz em cadelas. Embora os progestágenos sejam amplamente usados para controle reprodutivo em cadelas, especialmente na supressão ou adiamento do cio, eles apresentam riscos à saúde, como piometra, hiperplasia mamária e aumento da incidência de tumores mamários. Esses efeitos adversos decorrem do uso prolongado e inadequado desses hormônios, o que enfatiza a necessidade de supervisão veterinária rigorosa e o uso cauteloso. Sugere-se que a castração cirúrgica seja uma alternativa mais segura para controle reprodutivo, uma vez que elimina os riscos associados ao uso de hormônios
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USO DE PROGESTÁGENOS E SUAS IMPLICASÕES EM CADELAS- REVISÃO DE LITERATURA

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.593112526026

  • Palavras-chave: Canino. Ciclo estral. Contracepção. Castração. Fêmeas.

  • Keywords: Canine. Estrous cycle. Contraception. Castration. Females.

  • Abstract: The estrous cycle is divided into four phases: proestrus, estrus, diestrus, and anestrus. During proestrus, there are signs such as an enlarged vulva and serosanguineous secretion, with altered behavior due to the increase in estradiol. During estrus, the bitch accepts the male, and ovulation occurs after the LH peak and progressive increase in progesterone. Diestrus is marked by the male's refusal and high concentration of progesterone, while during anestrus, the reproductive system goes into a state of rest, with the bitch showing no signs of sexual activity. Estrus can be controlled surgically, by means of ovariohysterectomy, recommended for its effectiveness in controlling diseases and reproduction. However, there is resistance from part of the population due to the costs and invasiveness of the procedure, making it unfeasible on a large scale for population control. Alternatives such as chemical castration and immunocastration are realities, although they still face challenges, especially in females. Progestogens are a pharmacological option that prevents or delays estrus by blocking ovarian function, inhibiting ovulation and prolonging the luteal phase. Despite their low acquisition cost for owners, there are strict criteria that should be followed for their correct use. In addition, they have the potential to cause adverse effects, such as pyometra and mammary tumors. It is concluded that, despite advances in reproductive control methods, there are still challenges in their safe and effective implementation in female dogs. Although progestogens are widely used for reproductive control in female dogs, especially in suppressing or delaying estrus, they present health risks, such as pyometra, mammary hyperplasia and an increased incidence of mammary tumors. These adverse effects result from prolonged and inappropriate use of these hormones, which emphasizes the need for strict veterinary supervision and cautious use. It is suggested that surgical castration is a safer alternative for reproductive control, since it eliminates the risks associated with the use of hormones

  • Beatrice Ingrid Macente
  • MARIA ANTÔNIA TINOCO SILVA
  • BEATRIZ NAVAS DOS SANTOS BRESSAN
  • AMANDA PRUDÊNCIO LEMES
  • CLEBER FERNANDO MENEGASSO MANSANO
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