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USO DE PRESERVATIVO POR ESTUDANTES UNIVERSITÁRIAS E A PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Introdução: As infecções

sexualmente transmissíveis (IST) atingem

a população a nível mundial. Os jovens

são considerados um grupo vulnerável em

decorrência do comportamento sexual.

Objetivos: Identificar as práticas de prevenção

de IST adotadas por estudantes universitárias.

Método: Estudo transversal, quantitativo,

realizado numa universidade privada, no

Rio de Janeiro, em 2016. Os dados foram

coletados pela aplicação de um questionário a

120 universitárias, e analisados com emprego

da estatística descritiva, respeitando-se os

procedimentos éticos. Resultados: No grupo

83 (69,17%) estudantes tinham idades entre

18 e 21 anos; 59 (49,17%) eram solteiras;

107 (89,17%) se declararam heterossexuais,

04 (3,33%) homossexuais; 102 (85%) tinham

vida sexual ativa e 79 (65,83%) faziam uso de

bebidas alcoólicas. O primeiro intercurso sexual

ocorreu na faixa etária de 15 a 18 anos, 81

(79,41%) e 72 (70,59%) utilizaram preservativo,

contudo 67(65,69%) informaram que não

utilizam preservativos em todas as relações

sexuais. As estudantes que informaram

parcerias fixas (90), somente 37 (41,11%)

usam preservativos. Entre as que informaram

parcerias casuais (39) 25(64,10%) utilizam. Em

relação à negociação do uso de preservativos

46 (45,10%) informaram não negociar com as

parcerias. Sobre a possibilidade de adquirir

IST, 58 (48,33%) acreditam ser pouco possível.

Conclusão: Os achados evidenciam que existe

maior adesão no uso de preservativos por

jovens que mantêm relacionamentos casuais

em comparação àquelas com relacionamentos

fixos. A assunção de um comportamento sexual

de risco favorece a vulnerabilidade aos agravos

de saúde, como as infecções sexualmente

transmissíveis.

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USO DE PRESERVATIVO POR ESTUDANTES UNIVERSITÁRIAS E A PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

  • DOI: 10.22533/at.ed.12019221125

  • Palavras-chave: Sexualidade; Doenças Sexualmente Transmissíveis; Adulto Jovem; Sexo sem proteção; Preservativos.

  • Keywords: Sexuality; Sexually Transmitted Diseases; Young Adult; Unprotected sex; Condoms

  • Abstract:

    Introduction: Sexually Transmitted Infections (STI) affect the world

    population. Young people are considered a vulnerable group as a result of sexual

    behavior. Objectives: To identify the prevention practices of STIS adopted by university

    students. Method: Cross-sectional, quantitative study conducted at a private university,

    in Rio de Janeiro, in 2016. Data were collected by applying a questionnaire to 120

    university students, analyzed using descriptive statistics, respecting ethical procedures.

    Results: In group 83 (69.17%) students are between 18 and 21 years old; 59 (49.17%)

    are single; 107 (89.17%) declared themselves heterosexual, 04 (3.33%) homosexual

    and 102 (85%) had an active sex life and 79 (65.83%) made use of alcohol. The

    first sexual intercourse occurred in the age group from 15 to 18 years, 81 (79.41%)

    and 72 (70.59%) used condoms, but 67(65.69%) have reported that they do not use

    condoms in all sexual intercourse. Students who informed fixed partnerships (90), only

    37 (41.11%) use condoms. Among those who informed casual partnerships (39) 25

    (64,10%) use it. Regarding the negotiation of condom use 46 (45.10%) informed not to

    negotiate with partnerships. About the possibility of acquiring IST, 58 (48.33%) believe

    it is not possible. Conclusion: The findings show that there is greater adherence in

    condoms use among young people with casual relationships compared to those with

    fixed relationships. The assumption of risky sexual behavior favors vulnerability to

    health problems, such as sexually transmitted infections.

  • Número de páginas: 15

  • Agatha Soares de Barros de Araújo
  • Claudia Silvia Rocha Oliveira
  • Debora Fernanda Sousa Marinho
  • Raquel Ramos Woodtli
  • Thayná Trindade Faria
  • Thelma Spindola
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