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capa do ebook USO DE CASCAS DE SEMENTES DE MORINGA OLEIFERA ÍNTEGRAS E FRACIONADAS PARA FINS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES DA SUINOCULTURA

USO DE CASCAS DE SEMENTES DE MORINGA OLEIFERA ÍNTEGRAS E FRACIONADAS PARA FINS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES DA SUINOCULTURA

Moringa oleifera é uma planta originária do Sul da Ásia e é conhecida popularmente como Acácia-branca. Tal espécie é reconhecida por diversos povos como uma “árvore milagrosa” devido às diversas propriedades medicinais e nutricionais presentes nas folhas, raízes, sementes, cascas e flores. Uma de suas características mais promissoras diz respeito à purificação de águas para consumo humano, devido a presença de compostos coagulantes naturais presentes principalmente dentro da semente da moringa. No entanto, pouco se sabe se a casca da semente de moringa, parte membranosa “alada”, a qual é descartada nos processamentos e usos diversos dessa semente, possui capacidade para adsorção e/ou coagulação de agentes biológicos, como bactérias e vírus entéricos, bem como de matéria orgânica. Nesse sentido, o presente estudo visou avaliar a capacidade de redução da turbidez de águas residuárias da suinocultura, bem como o processo de redução e/ou adsorção de bactérias entéricas (representadas pela Escherichia coli.) e dos vírus entéricos (representados pelos Circovírus porcino – PCV-2 e pelo Adenovírus Humano respiratório– HAdV-5 utilizado como controle interno viral) mediado por sementes íntegras de  M. oleifera, assim como por somente membranas aladas dessas sementes. A concentração de 125 mg/L de semente apresentou redução significativa na turbidez do efluente, sendo, portanto, considerada a concentração mais promissora para testes subsequentes usando apenas membranas aladas. Assim, utilizou-se 125 mg/L de sementes, obtendo-se apenas as membranas aladas das sementes (rendendo 0,85 mg/L) para o tratamento de efluentes da suinocultura. Em até 8h houve avaliação da redução de turbidez e patógenos, sendo que as membranas aladas foram capazes de reduzir 3 logs -99,9% de PCV-2 nos efluentes e 1 log – 90% de E. coli no sobrenadante tratado após período de repouso / precipitação das membranas por 15 minutos. Assim, o uso de membranas aladas de M. oleifera seguido de processo de sedimentação, apresenta potencial como biomaterial a ser explorado na descontaminação de águas residuárias visando seu reciclo para fins de recuperação hídrica e de nutrientes.

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USO DE CASCAS DE SEMENTES DE MORINGA OLEIFERA ÍNTEGRAS E FRACIONADAS PARA FINS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES DA SUINOCULTURA

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.5072112075

  • Palavras-chave: Biocontrole; Recuperação de recursos naturais; Águas Residuárias; Vírus entéricos; Bactérias entéricas.

  • Keywords: Atena

  • Abstract:

    Atena

  • Número de páginas: 31

  • Estêvão Brasiliense de Souza
  • Doris Sobral Marques Souza
  • Paula Rogovski
  • Rafael Dorighello Cadamuro
  • Maria Célia da Silva Lanna
  • Gislaine Fongaro
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