UNIDADES DE PLANEJAMENTO COM BASE ECOSSISTÊMICA PARA AMBIENTES COSTEIROS
A combinação de dados
multissetoriais como método de definição
de unidades de planejamento ainda não
apresenta embasamento lógico consistente.
Uma gestão com base ecossistêmica, por outro
lado, reconhece a homogeneidade através
do espaço, expressando a integração de
forma fidedigna. Um banco de dados baseado
em sistemas ambientais, ligadas a serviços
ambientais, torna-se o ponto de partida para
a construção de relacionamentos entre dados.
Ao identificar unidades homogêneas para
o zoneamento ecológico econômico do Rio
Grande do Sul (ZEERS), surgiram dois critérios
vitais: geomorfologia e uso e cobertura do solo. A
adoção da unidade de agregação foi necessária
para reduzir a quantidade de informação ligada a
aproximadamente oito mil sistemas ambientais.
Unidades da Paisagem Natural (UPN) surgiram
como solução, pois suas descrições englobam
conceitos de fitogeomorfologia e paisagem. O
banco de dados resultante forma a estrutura do
ZEERS em nível operacional de planejamento.
Os sistemas ambientais são a unidade básica
de planejamento, aos quais se associam
serviços ambientais, beneficiários, ameaças,
e demais características. O banco de dados
permite consultas a serviços ambientais e
indicadores de fragilidades naturais, assim
como potencialidades socioeconômicas. A
gestão com base ecossistêmica surge como
abordagem inovadora quando aplicada ao
zoneamento ambiental, altamente compatível
com a necessidade de uma estrutura de
informação que permite consultas de relações
complexas. Estruturado num formato que
permite futuras adições de informação, o banco
de dados torna-se ferramenta poderosa para o
planejamento e gestão em nível estadual.
PALAVRAS-CHAVE: Unidades
UNIDADES DE PLANEJAMENTO COM BASE ECOSSISTÊMICA PARA AMBIENTES COSTEIROS
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DOI: atena
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Palavras-chave: Unidades de planejamento, banco de dados, gestão com base ecossistêmica, zoneamento ambiental
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Keywords: Planning units, database, ecosystem-based management, environmental zoning.
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Abstract:
The combination of multiple
sectorial data as a method of defining planning
units lacks a consistent logic behind it. An
ecosystem-based management approach,
on the other hand, recognizes homogeneity through space, which is a more reliable
expression of integration. A database rooted on environmental systems, linked to
environmental services, becomes an easier starting point to build relationships between
the data. In identifying homogenous units for the ecological-economical zoning in Rio
Grande do Sul (ZEE-RS), two criteria emerged as vital: geomorphology and land use and
cover. The adoption of a nesting unit was necessary to reduce the amount of information
linked to about eight thousand environmental systems. The Natural Landscape Units
(NLU) came as a solution, once they comprise phytogeomorphology and landscape
concepts in their description. The resulting database consists in the ZEE-RS framework
at the operational level of planning. The environmental systems are the basic planning
units, to which environmental services, beneficiaries, threats and other characteristics
are associated. The database allows queries to be performed from fields such as
environmental services, natural fragility scores as well as socioeconomic potential.
The ecosystem-based management emerges as an innovative approach when applied
to environmental zoning, highly compatible with the need for an information structure
that allows consultation from complex relations. Structured in a format that allows
future additions of information, the database becomes a powerful tool for planning and
management at state level.
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Número de páginas: 15
- Priscila Hiromi Yamazaki