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capa do ebook UM ESTUDO SOBRE AUTOMEDICAÇÃO

UM ESTUDO SOBRE AUTOMEDICAÇÃO

Com o passar dos anos os antibióticos, tornam-se medicamentos de extrema importância para a saúde da população, e sua comercialização tornou-se acessível a todos, o que favoreceu o aparecimento da automedicação. Ao longo dos tempos, o uso indiscriminado de medicamentos se tornou ainda mais preocupante, passando então a ser um problema de saúde publica. Esse trabalho trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória com abordagem quantitativa, que teve como objetivo verificar a incidência e o conhecimento sobre a automedicação. Os dados foram coletados, aos finais de semana, no horário de maior movimento em uma praça central de uma pequena cidade do Sul de Minas Gerais, nos meses de março e abril de 2017, utilizando-se de um questionário semi-estruturado, envolvendo indivíduos de ambos os gêneros e faixa etária acima de 18 anos, perfazendo um número mínimo de 100 entrevistados. Nos resultados percebeu-se que ao serem indagados sobre o hábito de automedicação nos últimos seis meses, mais de 70% (Valor p = 0,00077) afirmam que utilizam medicamentos sem a prescrição médica. Destes, 38% (Valor p = 0,0397) se automedicam semanalmente. O uso inadequado ou indiscriminado de medicamentos pode acarretar na perda da eficácia desses fármacos quando realmente necessários, tornando as doenças cada vez mais graves e potentes em termos de saúde pública. A informação adequada a respeito da medicação prescrita bem como, sobre a automedicação e seus efeitos faz-se necessário. Sugere-se a adoção da educação em saúde nas unidades de Estratégia de Saúde da Família, como forma de conscientização da população. 

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UM ESTUDO SOBRE AUTOMEDICAÇÃO

  • DOI: 10.22533/at.ed.68320071223

  • Palavras-chave: Automedicação, Saúde pública, Antibióticos.

  • Keywords: Self-medication, Public health, antibiotics

  • Abstract:

    Over the years, antibiotics have become extremely important medicines for the health of the population, and their commercialization has become accessible to all, which favored the emergence of self-medication. Over the years, the indiscriminate use of medicines has become even more worrying, becoming a public health problem. This work is a descriptive, exploratory research with a quantitative approach, which aimed to verify the incidence and knowledge about self-medication. Data were collected on weekends, at the busiest hours in a central square in a small town in the south of Minas Gerais, in the months of March and April 2017, using a semi-structured questionnaire, involving individuals of both genders and over 18 years old, making a minimum of 100 respondents. In the results, it was noticed that when asked about the self-medication habit in the last six months, more than 70% (p-value = 0.00077) affirm that they use drugs without a medical prescription. Of these, 38% (p-value = 0.0397) self-medicate weekly. The inappropriate or indiscriminate use of medications can result in the loss of the effectiveness of these drugs when really necessary, making the diseases increasingly serious and potent in terms of public health. Adequate information about the prescribed medication as well as, about self-medication and its effects is necessary. It is suggested the adoption of health education in the units of the Family Health Strategy, as a way of raising public awareness.

  • Número de páginas: 15

  • Flaviane Cardoso Montes
  • Ivana Aparecida da Silveira
  • Adriano Rodrigues
  • Estefânia Aparecida de Carvalho Pádua
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