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TRATAMENTO DE SEMENTES DE SOJA EM RESPOSTA AO USO DE SILÍCIO

Os elevados patamares produtivos alcançados no cultivo da soja se devem aos avanços em manejo e tecnologia aplicados durante todo o desenvolvimento da cultura. Nesse cenário, o uso de silício em plantas de soja tem ganhado destaque nas últimas décadas, devido às suas propriedades benéficas para o desenvolvimento das plantas e resistência a estresses abióticos. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o uso de doses de silício no tratamento de sementes de soja, quantificando a germinação, vigor, plantas normais e anormais, sementes duras, sementes mortas, parte aérea e sistema radicular. O experimento foi instalado e conduzido em agosto de 2024 no Laboratório Núcleo de Pesquisa e Análises de Sementes, situado no Campus I do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), no município de Patos de Minas – MG. Foram selecionadas 250 sementes por tratamento e posteriormente foram pesadas para que o peso fosse aferido. Em seguida as sementes foram tratadas com o produto Sifol Power® conforme as doses: (T1-0); (T2- 100); (T3- 200); (T4- 300) e (T5- 400), mL 100Kg-1 de semente. Para a montagem das parcelas, foram utilizadas 50 sementes por folha de papel germitest. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado (DIC), com cinco tratamentos e cinco repetições cada. Foram avaliados a germinação, sementes não germinadas, sementes normais e anormais, sementes duras e mortas e comprimento da parte aérea e raiz. Os resultados obtidos foram então submetidos à análise de variância (ANAVA) e ao teste Tukey a 5%. Dentre as variáveis analisadas, o número de sementes germinadas, não germinadas, normais, anormais, duras e mortas não apresentaram diferença estatística entre os tratamentos. Contudo, para as variáveis comprimento de raiz e comprimento de parte aérea, os tratamentos diferiram entre si, sendo que o tratamento ausente de aplicações apresentou as maiores médias. O uso do silicato pode não ter expressado todo o seu potencial devido à aplicação via tratamento de sementes (TS), isso se justifica em razão de a maioria das aplicações com silício serem feitas via foliar, quando as plantas já apresentam tamanho e estrutura para a metabolização do silício. Conclui-se, portanto, que o uso de doses de silício no tratamento de sementes não influenciou os parâmetros avaliados. Apesar de ter sido significativo para comprimento de raiz e parte aérea.
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TRATAMENTO DE SEMENTES DE SOJA EM RESPOSTA AO USO DE SILÍCIO

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.6492524011

  • Palavras-chave: Glycine max, proteção, micronutriente

  • Keywords: Glycine max, protection, micronutrient

  • Abstract: The high production levels achieved in soybean cultivation are due to advances in management and technology applied throughout the development of the crop. In this scenario, the use of silicon in soybean plants has gained prominence in recent decades, due to its beneficial properties for plant development and resistance to abiotic stresses. Therefore, the present work aimed to evaluate the use of silicon doses in the treatment of soybean seeds, quantifying germination, vigor, normal and abnormal plants, hard seeds, dead seeds, aerial part and root system. The experiment was installed and conducted in August 2024 at the Seed Research and Analysis Center Laboratory, located on Campus I of the Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), in the municipality of Patos de Minas – MG. 250 seeds were selected per treatment and were subsequently weighed so that the weight could be measured. Then the seeds were treated with the product Sifol Power according to the doses: (T1-0); (T2- 100); (T3- 200); (T4- 300) and (T5- 400), mL 100Kg-1 of seed. To assemble the plots, 50 seeds were used per sheet of germitest paper. The experimental design used was completely randomized (DIC), with five treatments and five replications each. Germination, non-germinated seeds, normal and abnormal seeds, hard and dead seeds and length of the shoot and root were evaluated. The results obtained were then subjected to analysis of variance (ANAVA) and the Tukey test at 5%. Among the variables analyzed, the number of germinated, non-germinated, normal, abnormal, hard and dead seeds showed no statistical difference between treatments. However, for the variables root length and shoot length, the treatments differed from each other, with the treatment without applications presenting the highest averages. The use of silicate may not have expressed its full potential due to application via seed treatment (TS), this is justified because most applications with silicon are made via foliar, when the plants already have the size and structure for silicon metabolism. It is concluded, therefore, that the use of silicon doses in seed treatment did not influence the parameters evaluated. Although it was significant for root and shoot length.

  • Wellington Ferrari da Silva
  • Pedro Otávio de Melo Marra
  • Rafaela Camila Bontempo
  • Leticia Mariane Pimenta de Lima
  • Cecília Isabel da Silva Cruzeiro
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