TRANSTORNOS DE HUMOR E FAMÍLIA: SOBRECARGA E FATORES RELACIONADOS
Os Transtornos do Humor são doenças nas quais a perturbação fundamental é uma alteração do humor ou do afeto. As modificações de humor englobam toda a rotina da pessoa acometida, e sua ocorrência pode se relacionar com situações ou fatos estressantes. A família é a ponte inteiramente ligada a este processo, tendo em vista
um maior envolvimento nos cuidados às pessoas com transtorno de humor, tornando-se importante a avaliação da sobrecarga. Objetivou-se investigar a sobrecarga do familiar da pessoa com transtorno de humor, a partir do cuidado e convivência. Estudo descritivo, com abordagem quantitativa não experimental, desenvolvida na cidade de Parelhas-RN e Caicó-RN, com familiares de usuários do CAPS I e CAPS III, respectivamente, diagnosticados com algum transtorno de humor (F-30 a F-39), a partir um questionário sociodemográfico e da escala FBIS-BR. Participaram 20 familiares, no período de dezembro de 2015 a março de 2016. Em relação ao perfil sociodemográfico, a maioria tinha entre 30 a 49 anos (35,0%), eram mulheres (71,4%), moradores da zona urbana (95%) e irmãos (45%) da pessoa em tratamento nos CAPS. Em relação às médias das subescalas analisadas, a maior sobrecarga encontrada foi na subescala E (23,35). Diante disso, é importante que os serviços de saúde (CAPS) desenvolvam ações que englobem as famílias e seus usuários, para que a partir disso seja possível melhorar a autonomia e corresponsabilidade no contexto familiar, e diminuir a sobrecarga, impactando no contexto comunitário e em todas as dimensões de vida do usuário/família.
TRANSTORNOS DE HUMOR E FAMÍLIA: SOBRECARGA E FATORES RELACIONADOS
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DOI: 10.22533/at.ed.95121180613
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Palavras-chave: Transtorno de Humor. Saúde Mental. Sobrecarga Familiar.
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Keywords: Mood Disorder. Mental Healf. Family Overload.
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Abstract:
Mood Disorders are diseases in which the fundamental disbalance is mood or affect alteration. Changes in mood encompass the whole routine of the affected person, and their occurrence may be related to stressful situations or incidents. The family has a role entirely connected to this process, because of the greater involvement in the care of people with mood disorders, therefore, performing the assessment of family overload is important. The objective was to investigate family overload in relatives of people with mood disorder, based on care and intimacy. Descriptive study, with a non-experimental quantitative approach, developed in the city of Parelhas-RN and Caicó-RN, with family members of CAPS I and CAPS III patients, respectively, diagnosed with some mood disorder (F-30 to F-39), auxiliated by a sociodemographic questionnaire and the FBIS-BR scale. Twenty family members participated, from December 2015 to March 2016. Regarding the sociodemographic profile, most participants were between 30 and 49 years old (35.0%), women (71.4%), residents of the urban area (95%) and siblings (45%) of the person being treated at CAPS. Regarding the scores of the subscales analyzed, the greatest burden found was in subscale E (23.35). Therefore, it is important that health services (CAPS) develop actions that include family relatives and patients, so it may be possible to improve autonomy and co-responsibility in the family context, and to reduce the overload, impacting the community circumstances and in all dimensions of life of the user / family.
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Número de páginas: 15
- CÉLIANE KÉSSIA CAVALCANTE DE ARAÚJO
- STARLONNE DA CUNHA MELO
- JOÃO DE DEUS DE ARAÚJO FILHO
- HUGO WESLEY DE ARAÚJO
- DULCIAN MEDEIROS DE AZEVEDO
