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Transição Solidária: uma realidade em movimento

A Economia Solidária é um movimento onde envolve diversos atores da comunidade, seja do poder público ou da sociedade civil. Como o nome diz, é um movimento, ou seja, não é estático, pronto e acabado. A Ecosol se apoia em características próprias como a autogestão, a comercialização em circuitos curtos, a produção, geração de trabalho e renda, as relações humanas, o cooperativismo, mas essas características se entrelaçam e geram novos conceitos e relações que poderiam estar sendo simbolizadas por uma rede. Refere-se portanto, a uma forma sociológica em que toda a prestação de serviço ou produção de bens seja efetuada com o intuito de criar, manter ou reconstruir o vínculo social. Assim ocorre em Peruíbe, uma realidade em movimento com o entrelaçamento das linhas onde o indivíduo deixa de ser sozinho e passa de uma estrutura familiar a algo coletivo, na busca de soluções práticas de geração de renda. O presente artigo teve como objetivo, apresentar a transição da Economia Solidária em Peruíbe, onde percebe-se neste movimento, que a estrutura familiar está inserida num contexto coletivo de finalidades comuns, sendo assim, possível verificar as políticas públicas disponíveis e acessadas, bem como as ações da sociedade civil nas práticas da Economia Solidária. Nesse contexto o gestor público tem papel importante na articulação dessas linhas e na promoção de empoderamento, de tomada de consciência e no suporte dessas cadeias produtivas. Essa transição da linha em rede exige muito comprometimento, respeito, empatia, motivação, pró atividade e principalmente amor. Somente com virtudes solidárias é possível mudar uma realidade para essa nova economia. Em Peruíbe são exemplos dessas atividades a transição de uma agricultura familiar para coletivos solidários com foco na comercialização conjunta e fortalecimento do trabalho cooperado e a organização dos produtores de artesanato na realização de feiras.
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Transição Solidária: uma realidade em movimento

  • DOI: 10.22533/at.ed.7642315121

  • Palavras-chave: Economia Solidária; circuitos curtos de comercialização; transição solidária

  • Keywords: Solidarity economy; short marketing circuits; solidarity transition

  • Abstract: A Economia Solidária é um movimento onde envolve diversos atores da comunidade, seja do poder público ou da sociedade civil. Como o nome diz, é um movimento, ou seja, não é estático, pronto e acabado. A Ecosol se apoia em características próprias como a autogestão, a comercialização em circuitos curtos, a produção, geração de trabalho e renda, as relações humanas, o cooperativismo, mas essas características se entrelaçam e geram novos conceitos e relações que poderiam estar sendo simbolizadas por uma rede. Refere-se portanto, a uma forma sociológica em que toda a prestação de serviço ou produção de bens seja efetuada com o intuito de criar, manter ou reconstruir o vínculo social. Assim ocorre em Peruíbe, uma realidade em movimento com o entrelaçamento das linhas onde o indivíduo deixa de ser sozinho e passa de uma estrutura familiar a algo coletivo, na busca de soluções práticas de geração de renda. O presente artigo teve como objetivo, apresentar a transição da Economia Solidária em Peruíbe, onde percebe-se neste movimento, que a estrutura familiar está inserida num contexto coletivo de finalidades comuns, sendo assim, possível verificar as políticas públicas disponíveis e acessadas, bem como as ações da sociedade civil nas práticas da Economia Solidária. Nesse contexto o gestor público tem papel importante na articulação dessas linhas e na promoção de empoderamento, de tomada de consciência e no suporte dessas cadeias produtivas. Essa transição da linha em rede exige muito comprometimento, respeito, empatia, motivação, pró atividade e principalmente amor. Somente com virtudes solidárias é possível mudar uma realidade para essa nova economia. Em Peruíbe são exemplos dessas atividades a transição de uma agricultura familiar para coletivos solidários com foco na comercialização conjunta e fortalecimento do trabalho cooperado e a organização dos produtores de artesanato na realização de feiras.

  • Juanita Trigo Nasser
  • Hemerson Fernandes Calgaro
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