SEXISMO E HOMOFOBIA: UMA ANÁLISE DO DISCURSO EM MÚSICAS NACIONAIS - Atena EditoraAtena Editora

Artigo

Baixe agora

Livros

SEXISMO E HOMOFOBIA: UMA ANÁLISE DO DISCURSO EM MÚSICAS NACIONAIS

Neste trabalho realizo uma análise do discurso de quatro músicas

nacionais: “Camaro Amarelo” (Munhoz e Mariano), “Trepadeira” (Emicida), “Ela

dá pra nóis” (Mr Catra), “Bruto, Rústico e Sistemático” (João Carreiro e Capataz),

problematizando seus conteúdos a partir de um aporte teórico que tem gênero,

sexismo e biopoder como seus estruturantes. Foi visto que as formas binárias

que os gêneros masculino e feminino são encarados atualmente impedem não

somente a transição entre um gênero e outro, mas alimentam hierarquizações

sexuais e relações de poder desiguais e estas por sua vez estigmatizam um ideal

de mulher que a aprisiona dentro de uma lógica, impedindo-a de viver sua

sexualidade e de ser dona de seu próprio corpo. Por fim, considero que a

heterossexualidade compulsória restringe o desejo e a relação com ele a uma

única forma – heterossexual - estigmatizando e oprimindo as diversidades

sexuais, e como nas relações de saber/poder são utilizados mecanismos de

controle social que instituem formas de vida voltadas a interesses contextuais e

históricos.

Ler mais

SEXISMO E HOMOFOBIA: UMA ANÁLISE DO DISCURSO EM MÚSICAS NACIONAIS

  • DOI: Atena

  • Palavras-chave: Gênero. Diversidade Sexual. Sexualidade.

  • Keywords: Gender. Sexual Diversity. Sexuality.

  • Abstract:

    In this paper I do an discourse analysis of four national songs:

    “Camaro Amarelo” (Munhoz e Mariano), “Trepadeira” (Emicida), “Ela dá pra nóis”

    (Mr Catra), “Bruto, Rústico e Sistemático” (João Carreiro e Capataz), questioning

    its contents from a theoretical contribution that has gender, sexism and biopower

    as its structures. It has been found that the binary forms in which the male and

    female sexes are faced with today not only hinder the transition from one gender

    to another, but also foster unequal sexual hierarchies and power relations, and

    consequently, it stigmatize an ideal of a woman who imprisons her within a logic,

    preventing her from living her sexuality and her own body possessing. Finally, I

    consider that compulsory heterosexuality restricts the desire and the relationship

    with it to a single - and heterosexual - form by stigmatizing and oppressing the

    sexual diversities, and as in the knowledge / power relations, mechanisms of

    social control are used to establish forms of life aimed to contextual and historical

    interests. 

  • Número de páginas: 15

  • Daniele da Silva Fébole
  • Bruno
Fale conosco Whatsapp