Ser criança ser brincante: reflexões sobre o brincar na Educação Infantil
O brincar é considerado como vital
no processo do desenvolvimento cognitivo,
físico, afetivo e social das crianças na infância
e que as práticas brincantes devem não ser
apenas legitimadas e compreendidas como
fundamentais na formação das crianças,
mas principalmente efetivadas nas ações
pedagógicas dos professores e das instituições
de Educação Infantil. Para isso, a discussão é
construída por autores como Pilleti (2013), Filipe
(2001), além dos pressupostos vygotyskianos e
walonianos. É preciso desmistificar a ideia de
que a brincadeira é algo sem funcionalidade
em relação às atividades escolarizantes na
educação infantil, que infelizmente ainda
ganham um destaque maior e que são praticadas
e valorizadas por professores e pais em
detrimento das brincadeiras. As brincadeiras,
portanto, são um lócus de socialização de
cultura e de identidade de um povo, pois são
nelas que as crianças interagem, socializam
seus conhecimentos culturais, sociais e políticos
de seu grupo pertencente e, além disso, elas
se expressam. Neste sentido, não se pode
descontextualizar as brincadeiras da cultura de
um povo, pois elas estão imbricadas. Destacase,
portanto, a legitimidade e importância
da brincadeira às crianças, sobretudo na
Educação Infantil, sendo uma temática séria,
complexa, que requer olhares sensíveis ao
debate, seja do professor da Educação Infantil,
seja dos pais e/ou responsáveis, seja das
instituições de Educação infantil, a garantir o
direito do brincar às crianças. A criança é ser
brincante e a Educação Infantil é o lócus dessas
manifestações humanas, culturais.
Ser criança ser brincante: reflexões sobre o brincar na Educação Infantil
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DOI: 10.22533/at.ed.63419100716
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Palavras-chave: Criança – brincadeira – Educação Infantil.
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Keywords: Atena
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Abstract:
Atena
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Número de páginas: 15
- Priscila Gomes dos Santos
- Sayarah Carol Mesquita dos Santos
- Michaelly Calixto dos Santos