SAÚDE MENTAL NO ÂMBITO DO SUS: A IMPORTÂNCIA DA CRIAÇÃO E APRIMORAMENTO DE POLÍTICAS NA ATENÇÃO BÁSICA
RESUMO: Os transtornos e doenças mentais acometem indivíduos a nível global, despendendo recursos sociais e econômicos, no que tange as demandas do sistema de saúde. Por longo período, tais doenças tiveram como forma de avaliação a valorização apenas dos índices de mortalidade, em detrimento dos impactos sociais e psíquicos gerados nos indivíduos acometidos (SANTOS; SIQUEIRA,2010). No Brasil, apenas recentemente o Sistema Único de Saúde (SUS) iniciou metamorfoses na atenção voltada a saúde mental, de forma que ainda há falhas a serem assistidas nestas políticas de saúde. Este estudo qualitativo analisa tais políticas no âmbito do SUS, direcionadas a saúde mental, a partir de uma revisão científica da base de dados Scielo, no período entre 2005 e 2017. Os pacientes acometidos pelas doenças mentais podem receber assistência pelo SUS, através da Estratégia de Saúde da Família (ESF), do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) e, principalmente, através do Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS), o qual tem mostrado protagonismo no atendimento destes pacientes. Entretanto, no que tange a condutas profissionais individualizadas, alguns profissionais da saúde ainda não mostraram desenvolvimento no manejo dos pacientes psiquiátricos, criando uma fenda na relação médico-paciente, com consequências na relação terapêutica (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2003). Dessa forma, é necessário o fortalecimento da aplicação das políticas de saúde mental, para que haja o desmantelamento do uso de vencidas condutas e abordagens profissionais, a partir de estratégias de promoção de saúde e de capacitação continuada de toda a equipe de saúde.
SAÚDE MENTAL NO ÂMBITO DO SUS: A IMPORTÂNCIA DA CRIAÇÃO E APRIMORAMENTO DE POLÍTICAS NA ATENÇÃO BÁSICA
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DOI: 10.22533/at.ed.89920110215
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Palavras-chave: Saúde mental, SUS, atenção primária, assistência à saúde.
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Keywords: Mental health; SUS, primary attention, health assistance.
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Abstract:
ABSTRACT: Mental disorders and illnesses affect individuals in a global scale, spending social and economic resources by its demands on health system. For a long time, diseases of this nature had been analyzed only by its mortality indexes rather than the social and psychic impact on people who suffer from it. (SANTOS; SIQUEIRA,2010). Only a few years ago, Brazil’s public health system, Sistema Único de Saúde (SUS), began to change the way they looked at the mental health, even though there are still lots of failures to set right in this politics.
This qualitative study analyzes mental health politics in the ambit of SUS by a scientific review of Scielo’s database in the years of 2005 to 2017. Patients with this kind of disease have the right to be assisted by SUS through Family Health Strategy (Estratégia de Saúde da Família, ESF), or through Amplified Core of Health Family (Núcleo Ampliado de Saúde da Família, NASF), and mainly by Center of Psychosocial Attendance (Centro de Atendimento Psicossocial, CAPS), which gained a lot of visibility by its exceptional protagonism in caring of patients. However, there’re still dissonance between the theory and practice since lots of health professionals aren’t able to manage appropriately an individual consultation with a psychiatric patient, creating a gap in the professional-patient relationship with drastic consequences in the treatment and cure of these diseases. (MINISTERIO DA SAÚDE, 2003). In this way it’s mandatory the accomplishment of health promotion strategies and continued capacitation for all members of health-care staff in order to strength the application of mental illness politics and by consequence vanish antique health conducts and damaging professional approaches.
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Número de páginas: 15
- Amanda Thaís de Sousa
- Amaro José Alves Júnior
- Bruno Leotério dos Santos
- Geovana Morais Peres
- Ruth Mellina Castro e Silva
- Vitória Moraes de Campos Belo
- Edlaine Faria de Moura Villela
- Yasmin Nogueira Duarte do Carmo e Silva