Saúde E Imigração: Da Garantia De Direitos À Compreensão Do Processo Saúde-Doença
Este trabalho configura-se como
um olhar sobre a saúde do imigrante frente às
vulnerabilidades e riscos que estão expostos
em suas múltiplas formas de deslocamento.
Para este propósito, adota-se imigração
como mudança temporária ou perene de uma
nação a outra. O processo saúde-doença
pode estar intrinsecamente relacionado às
causas econômicas, políticas, ambientais e
religiosas durante e após o curso migratório.
Desta forma, os serviços de saúde podem ser
importantes vias de acesso a esses direitos
e, simultaneamente, serem entraves devido
a um modelo hegemônico de saúde no país,
as cosmovisões estereotipadas/xenofobia e
a língua falada. É importante a relativização
cultural frente aos modos de sofrimento,
modelos sintomáticos ditos psiquiátricos
como depressão e dissociações precisam
ser contextualizados perante formas diversas
de subjetivação, onde se incluem noções de
bem-estar, saúde e religião. Os dispositivos
de saúde devem estruturar-se de forma que o
cuidado seja, de fato, universal. A perspectiva
transcultural fornece uma alternativa à
afirmação dessa universalidade ao se dispor
para o encontro e diálogo entre culturas.
Saúde E Imigração: Da Garantia De Direitos À Compreensão Do Processo Saúde-Doença
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DOI: 10.22533/at.ed.7681908108
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Palavras-chave: Immigration. Health. Cross-cultural perspective
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Keywords: Imigração. Saúde. Perspectiva transcultural.
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Abstract:
This work configures itself as
a look at the health of the immigrant against
the vulnerabilities and risks that are exposed
in its multiple forms of displacement. For this
purpose, immigration is adopted as a temporary
or perennial change from one nation to another.
The health-disease process can be intrinsically
related to economic, political, environmental and
religious causes during and after the migratory
course. Thus, health services can be important
ways of accessing these rights and, at the
same time, are obstacles due to a hegemonic
model of health in the country, the stereotyped
cosmovisions/xenophobia and the spoken
language. Cultural relativization is important in
view of the modes of suffering, symptomatic
models such as depression and dissociations
need to be contextualized in different forms of
subjectivation, which include notions of wellbeing, health and Religion. Health devices
should be structured so that care is, in fact, universal. The cross-cultural perspective provides an alternative to the affirmation of
this universality when it is disposed for the encounter and dialogue between cultures.
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Número de páginas: 15
- Ana Bárbara de Jesus Chaves
- Ana Izabel Nascimento Souza