RELATO DE EXPERIÊNCIA: DESIGUALDADE DE GÊNERO RELACIONADA AO TRABALHO
Introdução: A disparidade entre os sexos ocorre desde os primórdios, mas se tornou assunto relevante há poucas décadas, com evidente desigualdade entre os gêneros no mercado de trabalho, incluindo menor inserção da população feminina e pisos salariais reduzidos, com percentual diminuto ocupando cargos superiores apesar de maior taxa de nível superior completo encontrar-se nessa população. As diferenças salariais também ocorrem dentro de mesmo postos, com distintas remunerações de acordo com o gênero e a cor, e não de acordo com o nível intelectual e com o rendimento individual. Este fato ocorre devido ao machismo estrutural, que visualiza a mulher como um ser frágil destinado a afazeres domésticos e a serviços que competem maior delicadeza. Fato agravado pelo fato da população ativa coincidir com a faixa etária reprodutiva, sendo as mulheres destinadas aos cuidados do lar, tendo como direito a licença maternidade, a qual é visualizada por empregadores como perda de carga horaria produtiva. Metodologia: Alunos do 5° ano de medicina da Universidade de Franca, os quais tiveram contato com a medicina do trabalho através das práticas realizaram uma discussão com docente em prol das mulheres serem inseridas no mercado ocupacional. Resultados: Através da leitura de artigos sobre o assunto, integrado a prática no Cerest (Centro de referência em saúde do trabalhador) de Franca somado ao conhecimento do docente verificou-se a significativa disparidade entre os gêneros em ocupações remuneradas, com diferenças salariais discrepantes. Conclusão: Apesar de encontrarmos numa era tecnológica, os pensamentos não evoluiram conforme a evolução industrial, com isso a discrepância entre gênero e raça encontra-se evidente em pleno século XXI.
RELATO DE EXPERIÊNCIA: DESIGUALDADE DE GÊNERO RELACIONADA AO TRABALHO
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DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.6132116075
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Palavras-chave: Androcentrismo, Iniquidade de Gênero, Salários e Benefícios.
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Keywords: Androcentrism, Gender Inequality, Wages and Benefits.
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Abstract:
Introduction: Gender gap has been present since the early time periods, but it has become a more relevant subject a few decades ago, with evident gender inequality in labour markets, including lower inclusion and empregability of the female population along with reduced salary levels, with a small percentage of women occupying higher positions, despite higher rates of complete higher education to be found in this public. Salary differences also occur within the same labour positions, with different remunerations according to gender and skin colour, not according to intellectual levels and to individual incomes. This fact occurs due to the structural sexism that sees women as fragile beings destined to domestic roles and activities more related to delicacy. This dilemma is aggravated by the fact that the economically active women period coincides with the female reproductive age at this group, therefore eligible for maternity leave. However, despite being an entitlement, it is considered a loss of productive workload by employers. Methodology: Fifth year Medical Students from University of Franca, who had contact with Occupational Medicine through theoretical and practical activities, held a discussion with the tutors regarding more access of women to the labour market. Results: By reading articles on the subject, allied to practical activities at CEREST (Workers' Health Reference Center) in Franca, and to practical activities discussions with the tutors, it was found a significant gap between genders with respect to labour market, paid occupations and their discrepant salaries. Conclusion: Although we find ourselves in a technological age, thoughts have not evolved according to industrial evolution, and thereby, the gender and race inequalities are quite evident albeit our society lives in the 21st century.
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Número de páginas: 8
- Saygra Batista Sousa
- Bruna Alves Pelizon
- Álvaro Augusto Trigo
- Isabela Ovídio Ramos
