Introdução Derivada do latim “satis”,

a palavra satisfação tem como significado algo

como bastante bom, algo com quantidade

adequada. Segundo Linder Pelz (1982), a

satisfação é entendida como uma atitude, ou

seja, uma avaliação positiva ou negativa feita

pelo indivíduo sobre um determinado aspecto.

Logo, suprir necessidades como comer quando

sente fome e momentos de lazer é essencial

para garantir essa satisfação. Segundo

Heinonen H. (2004), o conceito de qualidade

de vida é bastante complicado, pois envolve

enumeras questões, como relacionamento

familiar, nível de atividade física, saúde, entre

outros, que interligados ajudam o indivíduo

estar em equilíbrio consigo mesmo. Para a

Organização Mundial de Saúde (OMS) um dos

aspectos que contribui para uma boa qualidade

de vida é a saúde.

A saúde física é um dos principais fatores

que afetam a nossa vida, existindo assim uma

relação entre atividade física, à melhoria da

condição de saúde e consequentemente a

melhoria da qualidade de vida. Não somente

a saúde física, mas a saúde mental possui

hoje, uma enorme importância no bemestar

dos indivíduos. Tendo em vista que há

um aumento dos casos de stress crônico,

ansiedade e depressão para além de tantos

outros problemas psicológicos e emocionais.

Segundo Lucia Fontes (2010) os

pesquisadores acreditam que o estudo

sobre qualidade de vida pode servir como

dispositivas para a mobilização do governo

e da sociedade em torno de uma política de

efetivação do movimento escolas promotoras

da saúde como forma de atuar na melhoria da

qualidade de vida da população.

Evidências apontam para uma relação

positiva da atividade física com a qualidade

de vida e vitalidade (Abu-Omar, Rutten e

Lehtinen 2004). Além disso, a atividade física

parece estar associada com melhorias no bem

estar, autoestima, auto eficácia, encorajando e

gerando pensamentos, sentimentos positivos

que servem para atingir o humor negativo

(Roeder 1999). Nesta perspectiva, a atividade

física tem tido cada vez mais impacto na

satisfação com a vida. Segundo Pavot e Diener (1993), a satisfação com a vida

envolve um julgamento cognitivo consciente acerca da vida da própria pessoa em

que os critérios para tal julgamento são-lhe intimamente inerentes.

Para Huebner (2003), a adolescência é uma fase interessante para que sejam

feitos estudos com relação a satisfação com a vida. Segundo Scivoletto (2004), a

adolescência é uma fase onde todos estão à procura de sua própria identidade.

Podendo se autoquestionar e um período de mudanças, de transições em todos os

aspectos tendo seus valores e conceitos de vida mudando a qualquer momento. Estar

satisfeito, realizado com sua própria vida ou com boas perspectivas para o futuro

pode ser uma condição favorável para o desenvolvimento de hábitos saudáveis e de

maiores preocupações com a manutenção da própria saúde.