Este trabalho teve como objetivo principal realizar uma exploração de campo acerca das práticas realizadas por Psicólogas(os) Comunitárias(os) frente a situações de emergências e desastres, bem como compreender como essas situações afetam a vida das pessoas. A partir de metodologia qualitativa de relato de experiência, foram realizadas visitas e caminhadas na adjacência ao antigo Edifício Andrea, o qual veio a desabar há alguns anos, e entrevistas concedidas voluntariamente por dez pessoas que vivenciaram e/ou vivenciam a vizinhança do antigo Edifício, na cidade de Fortaleza-CE. Foram discutidas considerações acerca da importante articulação entre a comunidade, as diversas categorias profissionais e as autoridades para o acolhimento e suporte às vítimas e familiares da tragédia no local, porém pode-se refletir também que essas práticas não foram estendidas temporalmente e nem acessaram os demais moradores e funcionários que continuam vivenciando efeitos de memórias na cotidianidade social do entorno do desabamento.