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capa do ebook PROGNÓSTICOS DA ARTRODESE POSTERIOR EM PACIENTES ADOLESCENTES PORTADORES DE ESCOLIOSE IDIOPÁTICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

PROGNÓSTICOS DA ARTRODESE POSTERIOR EM PACIENTES ADOLESCENTES PORTADORES DE ESCOLIOSE IDIOPÁTICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Introdução e Objetivos: A

escoliose idiopática do adolescente (EIA)

é uma deformidade complexa da coluna

vertebral, de causa desconhecida, na qual há

assimetria tridimensional do tronco, sendo

o principal componente o desvio lateral no

plano frontal. O tratamento e prognóstico estão

relacionados ao valor do ângulo de Cobb.

Deformidades de valor angular superior a 40º

devem ser tratadas cirurgicamente, pois podem

evoluir com comprometimento pulmonar, dor e

interferência na qualidade de vida. A verificação

dos resultados pós-operatórios envolve a

avaliação radiográfica e de questionários sobre

aspectos psicossociais. O presente trabalho

objetiva analisar o desfecho físico e psicossocial

do tratamento cirúrgico da EIA. Materiais e

Métodos: Verificaram-se as bases de dados

Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scielo.

Analisaram-se 6 artigos disponíveis, redigidos

em português e inglês e publicados entre os

anos 2009 e 2018, que apresentaram relação

com o tema proposto. Resultados e Discussão:

A abordagem cirúrgica para o tratamento da

EIA constitui-se de artrodese posterior com uso

de instrumentação composta por parafusos

pediculares (PP), ganchos ou combinação entre

eles (montagem híbrida). O uso de PP, material

de 3ª geração, tornou-se mais frequente por

possibilitar a artrodese seletiva, permitindo que

menos vértebras sejam artrodesadas, além de

melhor correção tridimensional das mesmas, no

plano coronal, o que potencializou os resultados

cirúrgicos. Montagens apenas com PP também

levam a menor taxa de soltura do implante e

de cirurgias de revisão, quando comparadas às

que utilizam ganchos ou montagens híbridas.

Em contrapartida, a abordagem cirúrgica em

que se espera a correção espontânea da curva

lombar, após fusão da curva torácica principal,

pode causar consequências negativas, como

a descompensação dos ombros. Ademais,

a avaliação de pacientes submetidos a tal

procedimento, quando bem sucedidos, mostrou

resultados satisfatórios referentes a aspectos

psíquicos, sociais e fisiológicos, contribuindo

para a manutenção da qualidade de vida de

tais indivíduos. Conclusão: A partir do exposto,

evidenciou-se a artrodese da coluna como

melhor alternativa para atenuar desconfortos

extremos em pacientes portadores de EIA

com deformidade e curva angular avançadas,

possibilitando melhora do bem estar global. Não foram observadas complicações pósoperatórias

como infecção, soltura de implante, déficit neurológico ou pseudoartrose.

Constatou-se também que a satisfação do paciente após a cirurgia depende, em

grande parte,

das suas expectativas pré-operatórias.

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PROGNÓSTICOS DA ARTRODESE POSTERIOR EM PACIENTES ADOLESCENTES PORTADORES DE ESCOLIOSE IDIOPÁTICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

  • DOI: 10.22533/at.ed.95819130620

  • Palavras-chave: escoliose, cirurgia, terapia.

  • Keywords: Atena

  • Abstract:

    Atena

  • Número de páginas: 15

  • Marina Rodrigues Chaves
  • Luiz Felipe Almeida Silva
  • Renato Cesário de Castro
  • Bárbara Brito Rocha
  • Ludimyla Mariá Ramos Costa
  • Luçandra Ramos Espírito Santo
  • Igor Dorze de Alencar e Castro
  • Nathalia Braga Pereira
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