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capa do ebook PROCESSOS (NÃO) HEGEMÔNICOS DE MATEMATIZAR: ANÁLISE DE LIVROS (PARA)DIDÁTICOS SOBRE O CÁLCULO DA ÁREA DE FIGURAS PLANAS

PROCESSOS (NÃO) HEGEMÔNICOS DE MATEMATIZAR: ANÁLISE DE LIVROS (PARA)DIDÁTICOS SOBRE O CÁLCULO DA ÁREA DE FIGURAS PLANAS

O objetivo deste texto é divulgar um recorte de nosso TCC na qual analisamos obras, dentre elas livros (para)didáticos do Ensino Médio, disponíveis no Laboratório de Práticas de Ensino Integrado (LPEI), da Licenciatura em Matemática (Limat), do Instituto Federal do Espírito Santo, campus Vitória, com vistas à comparar métodos hegemônicos e não hegemônicos de matematizar. Analisamos 4 livros didáticos (processos hegemônicos de matematizar) e 6 paradidáticos (processos não hegemônicos de matematizar), porém neste texto exibiremos somente a análise de 2 livros didáticos e 2 paradidáticos. A metodologia adotada é bibliográfica e a finalidade foi discutir, analisar e apresentar possíveis vieses entre processos (não) hegemônicos, de cálculo de área, com um foco socioambiental. Nossa pesquisa possuiu uma abordagem qualitativa e participativa, nos moldes de um estudo de caso, tendo como atores, licenciandos em Matemática, integrantes do Grupo de Estudos e Pesquisas em Modelo dos Campos Semânticos e Educação Matemática (Gepemem). O cenário constituiu-se a partir de oficinas e plenárias do Gepemem durante 2014. Para atingirmos nosso objetivo, discutimos obras que comparam os cálculos de modelos clássicos de áreas de polígonos com os métodos de esquadrejamento e cubação utilizados por agricultores, assim como em Exclusão e Resistência: Educação Matemática e legitimidade cultural, de Gelsa Knijnik. A partir da metodologia de intervenção do Gepemem, elaboramos e testamos um material didático-pedagógico com os atores. Como resultados dessa dinâmica, percebemos que os atores visualizaram várias maneiras de interpretar as propostas, produzindo assim vários e diferentes significados, principalmente quanto ao uso do software GeoGebra que trouxe-lhes confiabilidade, mesmo que o uso do software proporcionara apenas uma constatação, e não demonstração, o mesmo foi importante quando, ao utilizarem os modelos clássicos, para compararem resultados.

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PROCESSOS (NÃO) HEGEMÔNICOS DE MATEMATIZAR: ANÁLISE DE LIVROS (PARA)DIDÁTICOS SOBRE O CÁLCULO DA ÁREA DE FIGURAS PLANAS

  • DOI: 10.22533/at.ed.40520271024

  • Palavras-chave: Etnomatemática; Processos hegemônico e não hegemônicos de matematizar; Modelo dos Campos Semânticos; Produção de Significado

  • Keywords: Ethnomathematics; Hegemonic and non-hegemonic processes of mathematizing; Semantic Fields Model; Meaning Production.

  • Abstract:

    The purpose of this scientific communication is to disseminate an excerpt from our TCC and from our article “Possible biases between Ethnomathematics and the Model of the Semantic Fields” where we analyze texts, among them (for) didactic books of High School, available in the Laboratory of Integrated Teaching Practices (LPEI), from the Mathematics Degree (LIMAT), from the Federal Institute of Espírito Santo, campus Vitória, with a view to comparing hegemonic and non-hegemonic methods of mathematizing. We analyzed 4 textbooks (hegemonic processes of mathematizing) and 6 paradidactics (non-hegemonic processes of mathematizing), however in this communication we will show only the analysis of 2 textbooks and 2 paradidactics. Our methodology in this communication is bibliographic and the purpose was to discuss, analyze and present possible biases between (non) hegemonic processes, of area calculation, with a socio-environmental focus. Our research had a qualitative and participative approach, along the lines of a case study, with actors, graduates in Mathematics, members of the Group of Studies and Research in Model of the Semantic Fields and Mathematical Education (Gepemem). The scenario was formed from Gepemem workshops and plenary sessions during 2014. To achieve our goal, we discussed works that compare the calculations of classic models of polygon areas with the squaring and cubing methods used by farmers, as well as Exclusion and Resistance: Mathematical Education and Cultural Legitimacy, by Gelsa Knijnik. Based on Gepemem's intervention methodology, we developed and tested didactic-pedagogical material with the actors. As a result of this dynamic, we realized that the actors saw various ways of interpreting the proposals, thus producing several and different meanings, mainly regarding the use of the GeoGebra software that brought them reliability, even though the use of the software had provided only one finding, and not demonstration, the same was important when, when using classic models, to compare results.

  • Número de páginas: 15

  • Rodolfo Chaves
  • Weverton Augusto da Vitória
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