PRINCIPAIS EFEITOS COLATERAIS AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DE ALOPECIA ANDROGENÉTICA.
Introdução: A alopecia androgenética (AAG) caracteriza-se como alteração do ciclo folicular, devido ao encurtamento da fase anágena e aumento da proporção dos folículos na fase telógena; resultando em alopecia difusa não cicatricial, a partir da miniaturização de folículos pilosos com conversão de fios terminais em velo e consequente diminuição do número de fios. Outrossim, acomete tanto homens quanto mulheres, porém apresenta características de apresentação estereotipicamente diferentes entre os gêneros; enquanto nos homens normalmente ocorre na região frontotemporal do couro cabeludo e no vértice, nas mulheres, o afinamento do cabelo pronuncia-se em torno da linha média – as escalas graduadas de Hamilton-Norwood e de Ludwig representam estes padrões. Objetivo: Conhecer os principais efeitos colaterais ao tratamento farmacológico de AAG. Metodologia: Realizou-se uma revisão literária, com buscas no período de outubro de 2019, em artigos científicos publicados nas bases MEDLINE e SCIELO. Revisão de Literatura: A etiopatogenia da AAG, ademais, corresponde um mecanismo fisiopatológico multifatorial, envolvendo fatores genéticos, hormonais, inflamatórios e oxidativos. Para o tratamento dessa patologia, destacam-se duas drogas por apresentarem maiores evidências de resultados – finasterida e minoxidil. No entanto, estudos evidenciam ocorrência de alguns efeitos colaterais. O minoxidil, fármaco de primeira escolha que atua aumentando a duração da fase anágena, apresenta poucos efeitos adversos, destacando ressecamento, descamação ou coceira da pele; ainda, manifesta potencial de efeitos fora do alvo (off-target). Por outro lado, a finasterida – age diminuindo a conversão da testosterona em di-hidrotestosterona (DTH) – o que pode desencadear uma síndrome pós-finasterida, caracterizada por uma série de efeitos indesejáveis, como diminuição da libido, disfunção erétil, anedonia sexual, diminuição da contagem de espermatozoides, ginecomastia, alterações cutâneas, comprometimento cognitivo, fadiga, ansiedade, depressão e ideia de suicídio. Podemos também citar a espironolactona, fármaco que funciona inibindo a síntese de androgênios, o qual possui possíveis efeitos colaterais, como hipotensão postural, desequilíbrio hidroeletrolítico (hipercalemia), irregularidades menstruais e fadiga. Conclusão: Portanto, AGG é uma patologia comum que afeta indivíduos de ambos os sexos. Dessa forma, precisa-se de um diagnóstico precoce para a tentativa de estagnação do caso, com a escolha do tratamento farmacológico mais adequado. Porém, necessita-se evidenciar os possíveis efeitos colaterais, com o intuito de reverter a situação.
PRINCIPAIS EFEITOS COLATERAIS AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DE ALOPECIA ANDROGENÉTICA.
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DOI: 10.22533/at.ed.07120210815
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Palavras-chave: Alopecia Androgenética; Efeito colateral; Tratatamento.
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Keywords: Androgenetic alopecia; Side effect; Treatment.
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Abstract:
Introduction: Androgenetic alopecia is characterized as a change in the follicular cycle, due to the shortening of the anagen phase and an increase in the proportion of follicles in the telogen phase; resulting in diffuse non-healing alopecia, from the miniaturization of hair follicles with conversion of terminal yarns to fleece and consequent decrease in the number of threads. Furthermore, it affects both men and women, but it presents stereotypically different presentation characteristics between genders; while in men it usually occurs in the frontotemporal region of the scalp and at the apex, in women, hair thinning is pronounced around the midline - the graduated scales of Hamilton-Norwood and Ludwig represent these patterns. Objective: To know the main side effects to the pharmacological treatment of AGA. Methodology: A literary review was conducted, with searches in the period of October 2019, in scientific articles published in the MEDLINE and SCIELO databases. Literature Review: The etiopathogenesis of AGA, moreover, corresponds to a multifactorial pathophysiological mechanism, involving genetic, hormonal, inflammatory and oxidative factors. For the treatment of this pathology, two drugs stand out for presenting greater evidence of results - finasteride and minoxidil. However, studies show the occurrence of some side effects. Minoxidil, a drug of first choice that works by increasing the duration of the anagen phase, has few adverse effects, highlighting dryness, peeling or itching of the skin; yet, it manifests potential for off-target effects. On the other hand, finasteride - acts by decreasing the conversion of testosterone to dihydrotestosterone (DTH) - which can trigger a post-finasteride syndrome, characterized by a series of undesirable effects, such as decreased libido, erectile dysfunction, sexual anhedonia, decreased sperm count , gynecomastia, skin changes, cognitive impairment, fatigue, anxiety, depression and the idea of suicide. We can also mention spironolactone, a drug that works by inhibiting the synthesis of androgens, which has possible side effects, such as postural hypotension, hydroelectrolytic imbalance (hyperkalaemia), menstrual irregularities and fatigue. Conclusion: Therefore, AGG is a common pathology that affects individuals of both sexes. Thus, an early diagnosis is needed to try to stagnate the case, with the choice of the most appropriate pharmacological treatment. However, it is necessary to highlight the possible side effects, in order to reverse the situation.
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Número de páginas: 3
- Vinícius Gávea Barbosa Baiano
- Vanessa Cristina Barbosa Baiano
- Janine Silva Ribeiro Godoy
- Mayra Caroline Mourão da Silva
