PREVALÊNCIA DA AUTOMEDICAÇÃO EM ESTUDANTES DO CURSO DE FARMÁCIA DE UMA UNIVERSIDADE DO SUL DO BRASIL
Automedicação é caracterizada pelo uso de medicamentos sem indicação de um profissional de saúde. Muitas vezes praticada de forma irracional, a automedicação ocorre entre os estudantes da área de saúde, futuros responsáveis por informar à população quanto ao uso racional, o que torna o tema fonte de preocupação. Este estudo tem como objetivo avaliar a prevalência da automedicação em estudantes de graduação do curso de Farmácia da Universidade Federal de Santa Maria. Trata-se de um estudo observacional, descritivo de abordagem quantitativa, em que a coleta de dados se realizou por meio da aplicação de um questionário on-line, no período de abril a junho de 2021. Foram abordadas questões sociodemográficas e questões relativas ao uso de medicamentos por meio da prática da automedicação. A partir do levantamento das 77 respostas obtidas com o questionário, realizou-se a análise estatística descritiva com uso de medidas de resumos, bem como a estimativa da prevalência amostral (IC95%) acerca da automedicação. Os resultados mostram uma prevalência amostral de 75,3% (IC95% 65%-84%) de indivíduos que declararam fazer uso de automedicação nos últimos quinze dias que antecederam a coleta de dados. Os medicamentos mais utilizados foram da classe dos analgésicos/antitérmicos (37,72%) e anti-inflamatórios (18,42%). Doenças do sistema nervoso (48%) e do sistema respiratório (44%) foram os motivos mais indicados para a prática. A alta prevalência da automedicação descreve o uso irracional de medicamentos por parte dos acadêmicos, que, por se tratarem de futuros profissionais da saúde, era desejável ser mais racionalizado.
PREVALÊNCIA DA AUTOMEDICAÇÃO EM ESTUDANTES DO CURSO DE FARMÁCIA DE UMA UNIVERSIDADE DO SUL DO BRASIL
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DOI: 10.22533/at.ed.8822216056
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Palavras-chave: Automedicação. Estudantes de Farmácia. Uso de medicamentos.
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Keywords: Self Medication. Students Pharmacy. Drug Utilization
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Abstract:
Self-medication is characterized by the use of medication without the indication of a health professional. Often practiced irrationally, self-medication occurs among health care students, who are responsible for informing the population about rational use, which makes the topic a source of concern. This study aims to evaluate the prevalence of self-medication in undergraduate students of the Pharmacy course at the Federal University of Santa Maria. This is an observational, descriptive study with a quantitative approach, in which data collection was carried out through the application of an online questionnaire, from April to June 2021. Sociodemographic issues and issues related to the use of medication through the practice of self-medication were addressed. From the survey of 77 responses obtained with the questionnaire, descriptive statistical analysis was performed using abstract measures, as well as an estimate of the prevalence (95%CI) of self-medication. The results show a prevalence of 75.3% (95%CI 65%-84%) of individuals who reported using self-medication in the last fifteen days before data collection. The most used medications were analgesics/antipyretics (37.72%) and anti-inflammatory drugs (18.42%). Diseases of the nervous system (48%) and respiratory system (44%) were the most indicated reasons for the practice. The high prevalence of self-medication describes the irrational use of medication by academics, who, as they are future health professionals, wanted to be more rationalized.
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Número de páginas: 15
- Bruna Fracari do Nascimento
- Verginia Margareth Possatti Rocha
- Elidiane Emanueli Ficanha
- Edcarlos Vasconcelos da Silva