Introdução: A pré-eclâmpsia é

uma grave patologia obstétrica, complicando

2 a 8% das gestações, ocasionando grande

morbimortalidade materna e fetal(1). Manifestase na segunda metade da gravidez(2).

Causada por deficiência relativa da produção

de prostaciclina e produção excessiva de

tromboxano provocando vasoconstrição e a

hipercoagulabilidade da placenta(3). Objetivo:

Conhecer a evidência atual sobre o efeito

do ácido acetilsalicílico (AAS) na prevenção

da pré-eclâmpsia. Método: Realizou-se

uma revisão integrativa nas bases de dados

Pubmed, MEDLINE e SciELO com as seguintes

palavras-chave: ‘pre-eclâmpsia’ e ‘aspirina’. O

estudo abrangeu publicações de 2007 a 2017.

Os critérios de inclusão foram: periódicos em

texto completo em língua inglesa e portuguesa.

A pesquisa foi realizada em junho de 2017.

Resultados e Discussão: Dos 14 estudos

selecionados: 7 meta-análises, 3 revisões

sistemáticas, 3 normas de orientação clínica e 1

ensaio clínico aleatorizado e controlado. Estudos

de meta-análise afirmam que o AAS em baixa

dose (60 a 162mg/dia iniciada até 16 semanas

diminui 89% do risco de pré-eclâmpsia prétermo e tem um pequeno efeito na prevenção

da pré-eclâmpsia de termo em pacientes de

alto risco (História de pré-eclâmpsia, Gestação

múltipla; Diabetes Mellitus; Doença renal e

Doença autoimune), não apresentando, um

efeito significativo em mulheres de baixo risco.

Sendo a hora de administração recomendada

ao deitar(3-5). Alguns estudos verificaram que o

uso de AAS não está associado a aumento da

incidência de efeitos adversos(4). Conclusão:

Evidências indicam que o AAS em baixa dose

tem benefício na prevenção nas mulheres em alto

risco de pré-eclâmpsia sendo desaconselhado

em baixo risco.