Por que ser um clássico? – Notas em abismo sobre “Se um viajante numa noite de inverno”, de Italo Calvino
O mise-en-abîme do escritor
francês André Gide foi tomado emprestado
da heráldica, onde a reprodução de um
escudo, ad infinitum, um dentro do outro, gera
a sensação de espelhamento. Encontramos
esse espelhamento no “romance de inícios
de romances” Se um viajante numa noite
de inverno, do escritor italiano Italo Calvino.
A partir de uma análise aproximativa entre a
coletânea de ensaios Por que ler os clássicos,
e o “romance de início de romances” Se um
viajante numa noite de inverno, ambos de
Italo Calvino, tentaremos aplicar conceitos tais
como figura, do filólogo alemão Erich Auerbach,
e mise-en-abîme, de André Gide.
Por que ser um clássico? – Notas em abismo sobre “Se um viajante numa noite de inverno”, de Italo Calvino
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DOI: 10.22533/at.ed.71119250112
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Palavras-chave: Mise-en-abîme; Figura; Escrita Criativa
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Keywords: Mise-en-abîme, Figure, Creative Writing.
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Abstract:
The mise-en-abîme of the French
writer André Gide was borrowed from heraldry,
where the reproduction of a shield, ad infinitum,
one inside another, creates the sensation of
mirroring. We find this mirroring in the “Novel of
Beginnings of Novels” If a traveler on a winter
night, by the Italian writer Italo Calvino. From an
approximate analysis between the collection of
essays Why read the classics, and the “Novel
of beginnings of Novels” If a traveler on a
winter night, both from Italo Calvino, we’ll try to
apply concepts such as figure, from the German
philologist Erich Auerbach, and mise-en-abîme,
from André Gide.
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Número de páginas: 15
- Patricia Gonçalves Tenório