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PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS COMO ESTRATÉGIAS PARA O EMAGRECIMENTO

A obesidade tem se consolidado como um dos principais desafios de saúde pública da atualidade, com impactos significativos na qualidade de vida da população. Frente à busca por alternativas menos agressivas aos medicamentos sintéticos, o uso de plantas medicinais e fitoterápicos para o emagrecimento tem ganhado destaque, sendo muitas vezes vistos como opções naturais e seguras. No entanto, a utilização indiscriminada pode gerar efeitos adversos, exigindo orientação profissional. Dessa forma, este estudo teve como objetivo analisar o uso de plantas medicinais e fitoterápicos como estratégias terapêuticas para o emagrecimento, destacando seus efeitos, riscos e a importância do uso racional. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa de literatura. Foram selecionados artigos publicados em língua inglesa e portuguesa nas bases de dados Google Acadêmico, Scientific Direct e PubMed, entre janeiro de 2021 a dezembro de 2024. Foram utilizados os seguintes descritores: “Plantas medicinais”, “Fitoterápicos”, “Fitoterapia”, “Emagrecimento”, “Redução de peso”. Os resultados demonstram que diversas espécies vegetais possuem mecanismos terapêuticos distintos no controle do peso corporal. Camellia sinensis e Hibiscus sabdariffa, por exemplo, atuam na redução de lipídios séricos e supressão do apetite; Caralluma fimbriata e Garcinia cambogia auxiliam no controle da fome e na inibição da lipogênese; Equisetum arvense apresenta efeito termogênico. Outras plantas, como Senna alexandrina e Rhamnus purshiana, têm efeito laxativo e devem ser utilizadas com cautela. A variedade de formas de administração (infusões, cápsulas e decoctos) também demonstra a versatilidade terapêutica dessas plantas. Conclui-se que, apesar do potencial terapêutico das plantas medicinais no processo de emagrecimento, seu uso deve ser orientado por profissionais de saúde para garantir eficácia e segurança. Além disso, o uso racional é essencial para evitar riscos à saúde e alcançar resultados sustentáveis.
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PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS COMO ESTRATÉGIAS PARA O EMAGRECIMENTO

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.641132523054

  • Palavras-chave: Fitoterapia; Plantas medicinais; Emagrecimento; Uso racional.

  • Keywords: Phytotherapy; Medicinal plants; Weight loss; Rational use.

  • Abstract: Obesity has become one of the main public health challenges of today, with significant impacts on the population's quality of life. In the search for less aggressive alternatives to synthetic drugs, the use of medicinal plants and herbal medicines for weight loss has gained prominence, often being seen as natural and safe options. However, indiscriminate use can generate adverse effects, requiring professional guidance. Thus, this study aimed to analyze the use of medicinal plants and herbal medicines as therapeutic strategies for weight loss, highlighting their effects, risks and the importance of rational use. For this, an integrative literature review was carried out. Articles published in English and Portuguese in the Google Scholar, Scientific Direct and PubMed databases, between January 2021 and December 2024, were selected. The following descriptors were used: “Medicinal plants”, “Phytotherapics”, “Phytotherapy”, “Weight loss”, “Weight reduction”. The results demonstrate that several plant species have distinct therapeutic mechanisms for controlling body weight. Camellia sinensis and Hibiscus sabdariffa, for example, reduce serum lipids and suppress appetite; Caralluma fimbriata and Garcinia cambogia help control hunger and inhibit lipogenesis; Equisetum arvense has a thermogenic effect. Other plants, such as Senna alexandrina and Rhamnus purshiana, have a laxative effect and should be used with caution. The variety of administration forms (infusions, capsules and decoctions) also demonstrates the therapeutic versatility of these plants. It is concluded that, despite the therapeutic potential of medicinal plants in the weight loss process, their use should be guided by health professionals to ensure efficacy and safety. In addition, rational use is essential to avoid health risks and achieve sustainable results.

  • Alexandre Cardoso dos Reis
  • José Lima Pereira Filho
  • Francisco Jonathas Rodrigues Nogueira
  • Jhônata Costa Moura
  • Juliana Cristina do Nascimento Machado
  • Natalya Cardoso Pessoa
  • Elen Mylenna de Sousa Luz
  • Tainara Silva Gomes
  • Gabriel Cutrim Silva
  • Rosane da Conceição Lago Carvalho
  • Ellen Julli da Silva Passos Maia
  • Sthephany Melo Goulart
  • Raicilene Cabral de Oliveira Robson
  • Italo Mateus Pereira Estrela
  • Paula de Lourdes Lauande Oliveira Mendes
  • Viviane da Silva Sousa Almeida
  • Israel Viegas Moreira
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