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PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO E SUA RELAÇÃO COM A ÁGUA

O artigo busca examinar a conexão entre o objeto cultural cidade e água. A cidade tomada na sua permanente dinâmica de transformações que avança sobre o meio natural alterando a paisagem, apresentando articulações e dissociações com a água. A partir da introdução do planejamento do território e seus modelos de ordenação das cidades a questão proposta neste trabalho traz uma discussão que atravessa alguns momentos históricos que consideramos cruciais para compreender as relações entre água e cidade. Para tal utilizamos de revisão da literatura de autores que tratam deste processo, e tomamos o caso brasileiro e a cidade do Rio de Janeiro como situações de análise. Como resultados são apresentados desde os momentos de contato das cidades com a água, sua estagnação e efeitos de águas servidas não coletadas no mundo feudal, a rejeição da água na sua visibilidade, tapando-a, enterrando-a no bojo do modelo higienista, ao que se segue de sua separação dos demais elementos urbanos no modelo racional funcionalista, e a busca mais recente por sua reintrodução na cidade e metrópole ampliada. 
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PLANEJAMENTO DO TERRITÓRIO E SUA RELAÇÃO COM A ÁGUA

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.8802419013

  • Palavras-chave: Água, Cidades, Planejamento, Território

  • Keywords: Water, Cities, Planning, Territory

  • Abstract: The article seeks to examine the connection between the cultural object city and water. The city taken in its permanent dynamic of transformations that advances over the natural environment, altering the landscape, presenting articulations and dissociations with water. From the introduction of territorial planning and its city ordering models, the question proposed in this work brings a discussion that crosses some historical moments that we consider crucial to understanding the relationships between water and the city. To do this, we used a literature review from authors who deal with this process, and we took the Brazilian case and the city of Rio de Janeiro as situations of analysis. The results are presented from the moments of contact of cities with water, its stagnation and effects of wastewater not collected in the feudal world, the rejection of water in its visibility, covering it, burying it in the kiss of the hygienist model, at the same time. which follows from its separation from other urban elements in the rational functionalist model, and the more recent search for its reintroduction into the city and expanded metropolis.

  • MAURO KLEIMAN
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