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capa do ebook Perfil clínico-epidemiológico dos casos novos da hanseníase em menores de quinze anos de idade na I Região de Saúde de Pernambuco, 2007 a 2016

Perfil clínico-epidemiológico dos casos novos da hanseníase em menores de quinze anos de idade na I Região de Saúde de Pernambuco, 2007 a 2016

A hanseníase é um problema de saúde pública devido a condição infectocontagiosa, o impacto socioeconômico e repercussão psicológica, advinda das deformidades e incapacidades físicas frequentes no processo do adoecimento, sendo as crianças o grupo mais vulnerável à infecção. Objetivo: descrever o perfil clínico-epidemiológico dos casos novos de hanseníase em menores de 15 anos na I Região de Saúde de Pernambuco, no período de 2007 a 2016. Metodologia: estudo transversal de caráter descritivo, com dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, extraído os casos novos de hanseníase com idade menor de 15 anos. As variáveis utilizadas foram: modo de detecção, sexo, faixa etária, classificação operacional, forma clínica, avaliação do grau de incapacidade e desfecho do tratamento. Foram elegíveis um total de 2.037 casos novos. Resultados: houve um decréscimo tanto no número de casos como na taxa detecção, porém o parâmetro continuou hiperendêmico em todos os anos. Sobressaíram na forma de detecção encaminhamento de outros serviços (996; 48,9%), sexo masculino (1.038; 51,0%), faixa etária 10 a 14 anos (1.106; 54,3%); classificação operacional paucibacilar (1.473, 72,3%), forma clínica tuberculóide (734; 36,0%), avaliação do grau de incapacidade 0 no diagnóstico (1.670; 82,0%) e na alta (1.097; 53,9%), e desfecho cura (1.787; 97,7%). No entanto, constatou ainda em 42,7% a não realização da avaliação do grau de incapacidade na alta e 6,8% de abandono no tratamento. Conclusão: a I Região de Saúde é considerada hiperendêmica e mantém a cadeia de transmissão ativa para hanseníase. É necessário traçar medidas na Atenção Básica quanto ao acompanhamento e avaliação das incapacidades físicas, com a intenção de impedir as deformidades, visto que se trata de crianças as quais podem estar mais vulneráveis a repercussões psicológicas derivadas do estigma social.   

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Perfil clínico-epidemiológico dos casos novos da hanseníase em menores de quinze anos de idade na I Região de Saúde de Pernambuco, 2007 a 2016

  • DOI: 10.22533/at.ed.7922113096

  • Palavras-chave: Doenças Negligenciadas. Hanseníase. Epidemiologia. Sistema de Informação em Saúde.

  • Keywords: Neglected Diseases. Leprosy. Epidemiology. Health Information System.

  • Abstract:

    Leprosy is a public health problem due to its infectious and contagious condition, its socioeconomic impact and psychological repercussions, arising from the deformities and physical incapacities that are frequent in the disease process, with children being the group most vulnerable to infection. Objective: to describe the clinical-epidemiological profile of new cases of leprosy in children under 15 years of age in the I Health Region of Pernambuco, from 2007 to 2016. Methodology: descriptive cross-sectional study, with secondary data from the Disease Information System of Notification, extracted new cases of leprosy under the age of 15 years. The variables used were mode of detection, sex, age group, operational classification, clinical form, assessment of the degree of disability and treatment outcome. A total of 2,037 new cases were eligible. Results: there was a decrease in both the number of cases and the detection rate, but the parameter remained hyperendemic in all years. Outstanding in the form of detection of referral to other services (996; 48.9%), males (1038; 51.0%), age group 10 to 14 years (1,106; 54.3%); paucibacillary operational classification (1,473, 72.3%), tuberculoid clinical form (734; 36.0%), assessment of the degree of disability of 0 at diagnosis (1,670; 82.0%) and at discharge (1,097; 53.9%), and cure outcome (1,787; 97.7%). However, it also found that 42.7% had not performed the assessment of the degree of incapacity at discharge and 6.8% had abandoned the treatment. Conclusion: the I Health Region is considered hyperendemic and maintains an active transmission chain for leprosy. It is necessary to outline measures in Primary Care regarding the monitoring and assessment of physical disabilities, with the intention of preventing deformities, since these are children who may be more vulnerable to psychological repercussions derived from social stigma.

  • Número de páginas: 14

  • Ana Luisa Antunes Gonçalves Guerra
  • Celivane Cavalcanti Barbosa
  • Joseilda Alves da Silva
  • Rosalva Raimundo da Silva
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