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capa do ebook PATRIMÔNIO AFROBRASILEIRO Mapeamento das ações do comitê gestor na elaboração de políticas públicas turísticas que se articulam com a preservação do sítio arqueológico do Cais do Valongo

PATRIMÔNIO AFROBRASILEIRO Mapeamento das ações do comitê gestor na elaboração de políticas públicas turísticas que se articulam com a preservação do sítio arqueológico do Cais do Valongo

Área Temática: Tema Geral: - Subtema 3: Patrimônio urbano, paisagens culturais e meio-ambiente (conservação urbana/ paisagens culturais/ rotas turísticas/ turismo cultural/ energia e sustentabilidade/ mudanças climáticas). Título: Patrimônio Negro: Mapeamento das ações do comitê gestor na elaboração de políticas públicas turísticas que se articulam com a preservação do sítio arqueológico do Cais do Valongo. Resumo: Este resumo disserta sobre o mapeamento das ações do comitê gestor do sítio arqueológico do Cais do Valongo e a compreensão das possibilidades do uso turístico na região. Articulando com práticas de preservação do bem e participação da comunidade local, por meio de políticas públicas que fomentem o turismo étnico- afro na condução e preservação do bem. Essas ações de desenvolvimento turístico estão previstasno escopo do convênio entre a companhia de desenvolvimento urbano da região do porto – CDURPe o BNDES visando privilegiar circuitos turísticos de experiência, articulando o turismo cultural que valorize a memória da diáspora africana do Sítio arqueológico do Cais do Valongo. Reconhecido como patrimônio mundial desde de 2017, na qual foi elaborado um rico dossiê de candidatura, pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN), um documento fundamental para o conhecimento da diáspora africana, determinada pelo tráfico de pretos livres, vindos do continente africano, subjugados a condição de escravização praticada por 400 anos no Brasil para suprir a mãode obra e colonização das Américas. O dossiê de candidatura do cais do Valongo é um guia de estudo importante e destaca o papel fundamental da Organização das Nações Unidas que instituiu o período de janeiro de 2015 a dezembro 2024 como a década das pessoas de descendência africana. E nisso contribuiu com diversas ações no âmbito local e global. Assim, é importante a possibilidade de avaliar o destaque dado ao protagonismo da população preta no desenvolvimento da sociedade brasileira e

o respeito às heranças culturais desses grupos. A partir dessas reflexões por meio de analises documentais, entrevistas e videoconferência busca-se compreender como estão sendo realizadas as ações do comitê gestor do sítio no desenvolvimento do turismo. Analisando o papel da CDURP, BNDES, IPHAN e dos demais membros do comitê gestor, da comunidade receptora e destacando o protagonismo da comunidade preta na qual fomentem práticas turísticas culturais, cidadãs, sustentáveis e que favoreçam experiências que contribuam para aprendizados antirracistas.

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PATRIMÔNIO AFROBRASILEIRO Mapeamento das ações do comitê gestor na elaboração de políticas públicas turísticas que se articulam com a preservação do sítio arqueológico do Cais do Valongo

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.1602116077

  • Palavras-chave: Turismo cultural; patrimônio cultural; diáspora africana; comitê gestor políticas públicas ; turismo étnico- afro

  • Keywords: Afro-Brazilian heritage: Mapping of the management committee's actions in the elaboration of tourist public policies that are linked to the preservation of the archaeological site of Cais do Valongo

  • Abstract:

    Thematic Area: General Theme: - Sub-theme 3: Urban heritage, cultural landscapes and environment (urban conservation/cultural landscapes/tourist routes/cultural tourism/energy and sustainability/climate change). Title: Black Heritage: Mapping the actions of the managing committee in the elaboration of tourism public policies that articulate with the preservation of the archeological site of Cais do Valongo. Abstract: This abstract discusses the mapping of the actions of the managing committee of the archaeological site of Cais do Valongo and the understanding of the possibilities of tourist use in the region. Articulating with practices of preservation of the asset and participation of the local community, through public policies that promote ethnic and African tourism in the conduction and preservation of the asset. These actions for tourism development are foreseen in the scope of the agreement between the Urban Development Company of the Port Area - CDURP and the BNDES, aiming to privilege experience tourism circuits, articulating cultural tourism that values the memory of the African diaspora of the archaeological site of Cais do Valongo. Recognized as a world heritage site since 2017, in which a rich candidacy dossier was prepared by the Institute for National Artistic and Historical Heritage (IPHAN), a fundamental document for the knowledge of the African diaspora, determined by the traffic of free blacks, coming from the African continent, subjugated to the condition of slavery practiced for 400 years in Brazil to supply the labor force and colonization of the Americas. The candidacy dossier of the Valongo wharf is an important study guide and highlights the fundamental role of the United Nations Organization that instituted the period from January 2015 to December 2024 as the decade of the people of African descent. And in this it has contributed with several actions at the local and global levels. Thus, it is important the possibility to evaluate the prominence given to the protagonism of the black population in the development of Brazilian society and respect for the cultural heritage of these groups. From these reflections, by means of documentary analysis, interviews, and videoconferencing, we seek to understand how the actions of the site management committee are being carried out in the development of tourism. Analyzing the role of CDURP, BNDES, IPHAN and the other members of the managing committee, the receiving community and highlighting the protagonism of the black community in which they foment cultural, citizen, sustainable tourist practices and that favor experiences that contribute to anti-racist learning.

  • Número de páginas: 21

  • Joseane Paiva Macedo Brandão
  • Aline Karina De Araújo Dias
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