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capa do ebook PACIENTE JOVEM COM RETOCOLITE ULCERATIVA DE LONGA DATA ASSOCIADA À CIRROSE BILIAR PRIMÁRIA: RELATO DE CASO

PACIENTE JOVEM COM RETOCOLITE ULCERATIVA DE LONGA DATA ASSOCIADA À CIRROSE BILIAR PRIMÁRIA: RELATO DE CASO

A Retocolite Ulcerativa é uma doença idiopática que acomete de forma inflamatória e recorrente o intestino grosso, sem preferência por idade e sexo. Por ser de causa desconhecida, seu tratamento permanece um desafio. Caracteriza-se por diarreia crônica, dor abdominal, sangramento retal, podendo apresentar febre. O diagnóstico é feito pela história clínica, exame das fezes, exame endoscópico e achados histopatológicos. A colite ulcerativa também cursa com manifestações nos olhos, nas articulações, na pele, nas vias biliares e no fígado. O tratamento compreende aminossalicilatos orais e por via retal, tais como sulfassalazina e a mesalazina, além de corticoides e imunossupressores. A manifestação da RU nas vias biliares pode levar a CBP, sendo a associação rara. Apesar da patogênese destas doenças não estar esclarecida, fatores ambientais e genéticos são considerados importantes para a susceptibilidade de ambas as doenças. Os sintomas da cirrose biliar primária geralmente se apresentam na fase ativa da retocolite ulcerativa, portanto, se tornando dependente desta. Apesar da associação de ambas as doenças necessitar de maiores investigações, retocolite ulcerativa deveria ser considerada como um diagnóstico diferencial para pacientes portadores de cirrose biliar primária. O tratamento apresenta muitas dificuldades decorrentes das singularidades do quadro sintomático inerente à enfermidade. Prednisolona, por exemplo, que é indicado para o estado ativo da retocolite ulcerativa, pode levar a osteoporose em pacientes com cirrose biliar primária. Em contrapartida, a colite ulcerativa com cirrose biliar primária é geralmente mais branda, sendo a sulfassalazina a primeira opção medicamentosa. 

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PACIENTE JOVEM COM RETOCOLITE ULCERATIVA DE LONGA DATA ASSOCIADA À CIRROSE BILIAR PRIMÁRIA: RELATO DE CASO

  • DOI: 10.22533/at.ed.92221201212

  • Palavras-chave: retocolite ulcerativa; doença inflamatória intestinal;

  • Keywords: ulcerative colitis; inflammatory bowel disease

  • Abstract:

    Ulcerative Colitis is an idiopathic disease that affects the large intestine inflammatory and recurrently, with no preference for age and sex. Because it has an unknown cause, its treatment remains a challenge. It is characterized by chronic diarrhea, abdominal pain, rectal bleeding, and may present with fever. Diagnosis is made by clinical history, stool examination, endoscopic examination and histopathological findings. Ulcerative colitis also presents with manifestations in the eyes, joints, skin, bile ducts and liver. Treatment includes oral and rectal aminosalicylates, such as sulfasalazine and mesalazine, in addition to corticosteroids and immunosuppressants. The manifestation of UR in the biliary tract can lead to PBC, the association being rare. Although the pathogenesis of these diseases is not clear, environmental and genetic factors are considered important for the susceptibility of both diseases. The symptoms of primary biliary cirrhosis usually present in the active phase of ulcerative colitis, thus becoming dependent on it. Although the association of both diseases requires further investigation, ulcerative colitis should be considered as a differential diagnosis for patients with primary biliary cirrhosis. The treatment presents many difficulties arising from the singularities of the symptoms inherent to the disease. Prednisolone, for example, which is indicated for the active state of ulcerative colitis, can lead to osteoporosis in patients with primary biliary cirrhosis. In contrast, ulcerative colitis with primary biliary cirrhosis is generally milder, with sulfasalazine being the first drug option.

  • Número de páginas: 2

  • Letícia Diniz Aranda
  • Carlos Otávio de Arruda Bezerra Filho
  • José Wilton Saraiva Cavalcanti Filho
  • Monica Taynara Muniz Ferreira
  • Thainá Lins de Figueiredo
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