ONDE ESTA O ARCO? O GATO COMEU!
A inexistência de ações voltadas
para a conservação preventiva do patrimônio
cultural é uma das mais graves lesões aos
objetos portadores de juízo de valor histórico
e estético no Brasil, entretanto, apenas a sua
ausência não pode ser considerada o algoz
exclusivo da degradação da edificação histórica
nacional, porque mesmo que se tenha buscado
“sanar” as patologias tecnicamente presentes,
como o ataque por umidade, a execução
destas ações, por vezes, não é realizada
teórica e cientificamente de forma correta. Este
artigo busca descrever ações e/ou ausência
de conservação preventiva que veem sendo
realizadas ao longo de dez anos no Campus
de Laranjeiras da Universidade Federal de
Sergipe, implantado a partir do Sistema Reuni
e Programa Monumenta do Governo Federal,
no denominado “Quarteirão dos Trapiches”, em
2007/2008. O foco expressivo do artigo aponta
para a queda de um dos arcos das paredes
de pedra, representação histórica e estética
de maior significância dos antigos depósitos
de açúcar do Nordeste brasileiro, após anos
acusando falhas estruturais e sem nenhuma
ação de conservação e impossibilidade de
reintegração em virtude de não haver sido
tomada nenhuma providência técnica e ou
teórica na época e até o momento, indicando
que, outros arcos, paredes de pedra, colunas
de pedra e lugares portadores de juízo de valor
patrimonial, podem, a qualquer momento, ser
incluídos na metáfora balizadora deste ensaio:
Onde está o Arco? O gato comeu!
ONDE ESTA O ARCO? O GATO COMEU!
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DOI: 10.22533/at.ed.1571905099
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Palavras-chave: Arco; Conservação; Prevenção; Estruturas.
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Keywords: Atena
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Abstract:
Atena
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Número de páginas: 15
- Eder Donizeti da Silva