O PRIMEIRO CONTATO DO ACADÊMICO DE MEDICINA COM O PROTOCOLO DE MORTE ENCEFÁLICA: PERCEPÇÃO SOBRE AS QUESTÕES ÉTICAS E MORAIS
A morte encefálica (ME) é definida como a parada total e irreversível das funções referentes ao tronco encefálico, impossibilitando a manutenção da vida. Logo, o protocolo de morte encefálica se faz de extrema importância para o correto diagnóstico de ME. O protocolo abrange a realização, por médicos capacitados, de acordo com a Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) de 2017, de dois exames clínicos, um teste de apneia e um exame complementar para a confirmação da suspeita de ME, aliados de uma série de pré-requisitos necessários para dar início ao procedimento. Assim, associado ao âmbito acadêmico, o aprendizado adequado desse assunto, a conscientização sobre a sua relevância e as noções éticas e morais acerca do tema são questões necessárias para o desenvolvimento do futuro profissional médico. Dessa forma, o presente trabalho tem por objetivo relatar a experiência de alunos de medicina sobre o primeiro contato com o aprendizado do protocolo de morte encefálica, com base nas questões éticas e morais de construção pessoal e profissional. Trata-se de um relato de experiência dos autores acerca do primeiro contato com o protocolo de morte encefálica, apresentado pelo Eixo de Habilidades Médicas e Profissionalismo do curso de Medicina da Universidade Federal do Pará, campus de Altamira. A temática em questão foi ministrada no segundo semestre do curso, no mês de outubro de 2019. Utilizou-se da percepção acadêmica e cidadã para relatar a vivência acerca do tema. Assim, como um paradigma social, ético, religioso e moral, a não aceitação da morte deve ser tratada com respeito, dignidade e educação. Portanto, fica evidente o quão se faz importante o conhecimento do acadêmico de medicina acerca dos protocolos a serem adotados nos pacientes em processo de ME, visto que este mesmo conhecimento precisa estar embasado em valores éticos e morais que regimentam os procedimentos.
O PRIMEIRO CONTATO DO ACADÊMICO DE MEDICINA COM O PROTOCOLO DE MORTE ENCEFÁLICA: PERCEPÇÃO SOBRE AS QUESTÕES ÉTICAS E MORAIS
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DOI: 10.22533/at.ed.88320120821
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Palavras-chave: Morte Encefálica; Ética Médica; Protocolos Clínicos
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Keywords: Brain Death; Medical Ethics; Clinical Protocols
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Abstract:
Brain Death (BD) is defined as the cessation of the brainstem functions, in a total and irreversible way, which turns life impossible. Thus, the Brain Death Protocol is extremely important to the correct diagnosis of BD. This Protocol involves the execution of two clinical tests: an apnea test and a complementary test to confirm the BD suspicion, associated with a series of necessary preconditions, so that the procedure is initiated by trained doctors, according to the Resolution in of the Conselho Federal de Medicina (CFM) [Federal Council of Medicine], 2017. Some issues are necessary for the development of the future medical professional: the appropriate learning of the subject, the awareness of its relevance, and the ethical and moral notions about the subject, which must be associated with the academic scope. Therefore, the present work aims to report the experience of medical students on first contact with learning the Brain Death Protocol based on ethical and moral issues of personal and professional construction. The authors report an experience about the first contact with the Brain Death Protocol presented in the Eixo de Habilidades Médicas e Profissionalismo [Axis of Medical Skills and Professionalism] of the Medicine course at the Universidade Federal do Pará (UFPa) [Federal University of Pará], Altamira campus. The subject in question was taught in the second semester of the course, in October 2019. The authors used the academic and citizen perception to report their experience on the theme. Thus, non-acceptance of death, as a social, ethical, religious, and moral paradigm, must be treated with respect, dignity, and education. Accordingly, the importance of the knowledge of the medical student about the protocols to be adopted in patients undergoing BD is evident, as this same knowledge needs to be based on ethical and moral values that support the procedures.
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Número de páginas: 7
- Renata Cardoso Costa
- Matheus Duarte de Castro Moita
- Eliaquim Almeida dos Santos
- Thayse de Oliveira Brito
- Francisco Bruno Teixeira
- Tamires Castro Chaves
