O APRENDER-ENSINAR DA LEITURA: TRAVESSIAS POR VIR
A leitura e o por vir. Uma
desterritorialização de sentidos usuais do textoleitor.
Um mergulho nos labirintos sensoriais da
leitura. Leituras e escritas cartográficas que se
deslocam por Mil platôs (DELEUZE E GUATTARI,
1995), veredas singulares, ensaios livres, onde
o fio condutor é um por vir indeterminado,
como em BLANCHOT (2010; 2011; 2013);
NIETZSCHE (2003); DURAS (2011); SKLIAR
(2014b), entre outras melodias cartográficas.
Uma poética da transfiguração do texto-leitor
em movimentos do devir, que se avizinha aos
abismos da imaginação criadora. Uma leitura
por vir tecida nos interstícios da filosofia com a
literatura e a educação, em vertigens de fruição
estética e deleite inquietante da palavra literária.
A problemática do texto tensiona a figura do
“leitor competente”, apregoado como exemplar
na contemporaneidade escolar, geralmente
um leitor apressado, utilitário, acomodado,
que pouco experimenta a leitura literária como
dádiva e fruição. O texto-andarilho caminha
contrariamente na direção informe de uma
poética da leitura por vir enquanto fruição de
sentidos outros no limiar texto-leitor, eu-outro,
silêncio-palavra. Pelos meandros da pesquisa
cartográfica espreita-se uma poética da
educação, um bordejar da leitura por vir como
abertura aos labirintos da leitura literária em
suas interfaces poéticas com a escola básica
para pensar-sentir-criar potências literárias
intensivas na educação.
O APRENDER-ENSINAR DA LEITURA: TRAVESSIAS POR VIR
-
DOI: 10.22533/at.ed.81819150726
-
Palavras-chave: Leitura Por Vir. Travessias Cartográficas. Poética da Leitura.
-
Keywords: A reading to come. Cartographic Crossings. Poetics of Reading.
-
Abstract:
The reading to come. A
deterritorialization of the reader’s usual
meanings. A dip in the sensory labyrinths of
reading. Cartographical readings and writings
that move through A Thousand Plateaus
(DELEUZE AND GUATTARI, 1995), free essay
where the thread is one indeterminate to
come, as in BLANCHOT (2010; 2011; 2013);
NIETZSCHE (2003); DURAS (2011); SKLIAR
(2014b), among others cartographic melodies.
A poetic of the transfiguration of the reader-text in movements of the becoming,
which is approaching the abyss of the creative imagination. A reading to come woven
in the interstices of philosophy with literature and education, in vertigo of aesthetic
enjoyment and disquieting delight of the literary word. The problematic of the text
pressures the figure of the “competent reader” preached as exemplary in the scholarly
contemporaneity, normally a rushed, utilitarian, accommodated reader who rarely
experiences literary reading as a gift and enjoyment. The wanderer text runs contrary
in the directing direction of a poetics of reading to come as fruition of other senses
on the threshold text-reader, I-other, silence-word. Through the meanderings of the
cartographic research intends to looks for a poetics of education that brings a reading
to come as an opening to the labyrinths of literary reading in its poetic interfaces with
elementary school to think, feeling, and create others educations powers.
-
Número de páginas: 15
- Jessé Pinto Campos
- Gilcilene Dias da Costa