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capa do ebook NOVOS CONCEITOS X ANTIGOS PROBLEMAS: AS CIDADES INTELIGENTES E A INFORMALIDADE URBANA

NOVOS CONCEITOS X ANTIGOS PROBLEMAS: AS CIDADES INTELIGENTES E A INFORMALIDADE URBANA

Atualmente há uma emergência de

práticas criativas e novas abordagens para lidar

com problemas urbanos, pelo menos no campo

teórico, sob o conceito de Cidades Inteligentes.

As Cidades Inteligentes surgiram no séc. XXI

, deixaram de ser uma discussão acadêmica

e têm sido apresentadas como uma realidade

almejada na atualidade. Não há um consenso

sobre sua definição. Enquanto alguns autores

focam em uma abordagem tecnicista, há outros

que defendem que a implementação de TICs

deve ser parte de processos maiores de inclusão

social e sustentabilidade. Em paralelo, uma

questão persistente é o rápido crescimento das

cidades que gera uma infinidade de problemas

relacionados à expansão da ocupação do

território e maior necessidade de cobertura da

rede de serviços e infraestrutura urbana, a falta

de estrutura de transporte, o uso irracional do

solo, a fragilidade ambiental, a exclusão social,

a criminalidade, etc. Sendo assim, este ensaio

teórico pretende tecer reflexão sobre como

este novo conceito que trata a cidade a partir

da utilização de Tecnologias de Informação e

Comunicação (TIC) para a gestão e oferta de

serviços urbanos, garante de alguma forma o

direito à cidade e a minimização de antigos e

novos problemas, em especial os relacionados

à oferta de serviços públicos, à exclusão social

e territorial e à vulnerabilidade socioambiental.

Questiona- se o fato de se ter uma boa rede

de comunicação e aplicativos, favorecem

efetivamente a oferta de serviços de forma

inclusiva e possibilitam o direito à cidade em

sua plenitude, inclusive para as populações

mais vulneráveis.

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NOVOS CONCEITOS X ANTIGOS PROBLEMAS: AS CIDADES INTELIGENTES E A INFORMALIDADE URBANA

  • DOI: 10.22533/at.ed.65419170422

  • Palavras-chave: informalidade; vulnerabilidade; TICs; direito à cidade.

  • Keywords: informality; vulnerability; ICTs; right to the city. 1 |

  • Abstract:

    Today there is an emergence

    of creative practices and new approaches to

    dealing with urban problems, at least in the

    academic field, under the concept of Smart

    Cities. Smart Cities emerged in the 21st century

    and ceased to be an academic discussion and

    have been presented as a currently pursued

    reality. There is, however, no consensus on

    its definition. While some authors focus on a

    technicist approach, others argue that the implementation of ICT should be part of

    larger processes of social inclusion and avoiding the reduction of urban situations to

    data and statistics.At the same time, a persistent issue is the rapid growth of cities,

    which generates a series of problems related to the expansion of the occupation of

    territory and greater need of coverage of the urban infrastructure and services. Thus,

    this theoretical essay intends to reflect on how this new concept that treats the city from

    the use of Information and Communication Technologies (ICT) for the management

    and supply of urban services, guarantees in some way the right to the city and the

    minimization of old and new problems, especially those related to the provision of

    public services, social and territorial exclusion and socio-environmental vulnerability.

    Therefore, it is questioned that having a good communication network and available

    applications effectively favor the provision of services in an inclusive way and suffice

    to make possible the right to the city in its fullness, even for the most vulnerable

    populations.

  • Número de páginas: 15

  • Giselle Carvalho Leal
  • Rafael Soares Simão
  • Adriana Marques Rossetto
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