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capa do ebook NEUROPLASTICIDADE NA TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL: RELAÇÃO ENTRE NEUROCIÊNCIAS E PSICOLOGIA.

NEUROPLASTICIDADE NA TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL: RELAÇÃO ENTRE NEUROCIÊNCIAS E PSICOLOGIA.

O presente estudo tem como objetivo, apresentar a relação entre neurociência e terapia cognitivo-comportamental, ressaltando a neuroplasticidade como mecanismo central que as interliga. A Psicologia clínica  vem incorporando o conhecimento produzido pela neurociência às suas teorias. De forma recíproca, a neurociência busca subsídios na psicologia clínica, para compreender intervenções e  alterações na emoção, cognição e no comportamento de pacientes. Esses efeitos estão relacionados à neuroplasticidade, uma vez que as redes neuronais que o compõe podem ser remodeladas pelas experiências e processos de aprendizagem adquiridos na psicoterapia. Prejuízos na plasticidade de áreas cerebrais específicas têm sido apontados como o centro fisiopatológico de transtornos mentais como esquizofrenia, bipolaridade, depressão e ansiedade. A neuroplasticidade prejudicada é uma via comum presente nos transtornos mentais e, por esse motivo, grande maioria dos tratamentos utilizam esse mecanismo no controle dos sintomas fisiopatológicos e emocionais associados. Estudos têm demonstrado o impacto da psicoterapia e da reabilitação cognitiva como ferramenta não farmacológica capaz de modular a reorganização de estruturas e funções cerebrais. Assim a TCC é capaz de modular alterações benéficas no cérebro, como aumento da proliferação célular, conexão axonal, neurogênese e neuroproteção que favorecem a formação de novas memórias provenientes do processo de aprendizado em sessões psicoterapêuticas. 

 

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NEUROPLASTICIDADE NA TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL: RELAÇÃO ENTRE NEUROCIÊNCIAS E PSICOLOGIA.

  • DOI: 10.22533/at.ed.78521130919

  • Palavras-chave: Psicologia, neurociência, neuroplasticidade, terapia co0gnitivo-comportamental

  • Keywords: Psychology, neuroscience, neuroplasticity, cognitive-behavioral therapy

  • Abstract:

    The present study aims to present the relationship between neuroscience and cognitive-behavioral therapy, emphasizing neuroplasticity as a central mechanism that interconnects them. Clinical psychology has been incorporating the knowledge produced by neuroscience into its theories. Reciprocally, neuroscience seeks subsidies in clinical psychology, to understand interventions and changes in patients' emotions, cognition and behavior. These effects are related to neuroplasticity, since the neural networks that compose it can be remodeled by the experiences and learning processes acquired in psychotherapy. Impairments in the plasticity of specific brain areas have been identified as the pathophysiological center of mental disorders such as schizophrenia, bipolarity, depression and anxiety. Impaired neuroplasticity is a common pathway present in mental disorders and, for this reason, the vast majority of treatments use this mechanism to control the associated pathophysiological and emotional symptoms. Studies have shown the impact of psychotherapy and cognitive rehabilitation as a non-pharmacological tool capable of modulating the reorganization of brain structures and functions. Thus, CBT is able to modulate beneficial changes in the brain, such as increased cell proliferation, axonal connection, neurogenesis and neuroprotection that favor the formation of new memories from the learning process in psychotherapeutic sessions.

  • Número de páginas: 12

  • Márcia Lucileide Silva Marques
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