MUSICOTERAPIA NO TRATAMENTO DO ALZHEIMER
A música como forma terapêutica é benéfica no retardamento da deterioração e na restauração parcial das funções cognitivas e das memórias episódicas de pacientes com a doença do Alzheimer (DA). A ideia desse tratamento surgiu desde a antiguidade grega e, durante a evolução da história, passou a ser reconhecida mundialmente apresentando-se como prática integrativa complementar do Sistema Único de Saúde (SUS) no território brasileiro. Esse método consiste em sessões individuais ou coletivas que estimulam as diversas áreas do cérebro responsáveis pela audição, linguagem e lembranças, por intermédio do ato de compor a música e de tocar um instrumento. A neurociência comprovou uma melhora na qualidade de vida do portador do Alzheimer, visto que acontece a liberação de estímulos nervosos que impulsionam a vontade de conversar, de se movimentar e de reconhecer sua identidade: funções prejudicadas pela patologia. Nessa perspectiva, o intuito desse artigo é tratar o potencial da musicoterapia como proposta de intervenção no tratamento e na prevenção da DA. Para tal, a metodologia utilizada foi o levantamento bibliográfico e uma análise de informações por meio de uma revisão integrativa. Conclui-se que a música é uma forma de manter algumas memórias do portador do Alzheimer na fase mais leve da doença e pode contribuir de forma efetiva na plasticidade neural.
MUSICOTERAPIA NO TRATAMENTO DO ALZHEIMER
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DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.72622260821
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Palavras-chave: musicoterapia, alzheimer, neurociência, terapêutica
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Keywords: music therapy, alzheimer, neuroscience, therapeutics
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Abstract:
Music as a therapeutic form is beneficial in delaying deterioration and in partial restoration of cognitive functions and episodic memories of patients with Alzheimer's disease (AD). The idea of this treatment emerged from ancient Greece and it became recognized worldwide presenting itself as a complementary integrative practice of the Unified Health System (SUS) in Brazilian territory during the evolution of history. This method consists of individual or collective sessions that stimulate the different areas of the brain responsible for hearing, language and memories, through the act of composing music and playing an instrument. Neuroscience has shown an improvement in the quality of life of Alzheimer's patients since there is the release of nervous stimuli that boost the desire to talk, to move and to recognize their identity: functions impaired by the pathology. In this perspective, the purpose of this article is to treat the potential of music therapy as a proposal for intervention in the treatment and prevention of AD and subsequently apply it in the community. In light of that the methodology used was a bibliographic survey and an analysis of information through an integrative review.
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Número de páginas: 14
- Kelly Cristina Mota Braga Chiepe
- Ana Carolina de Vasconcelos
- Mateus Cleres Zacché Penitenti
- João Pedro Sarmento Boschetti