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capa do ebook MUSICOTERAPIA COM CRIANÇAS AUTISTAS NA REABILITAÇÃO

MUSICOTERAPIA COM CRIANÇAS AUTISTAS NA REABILITAÇÃO

As Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) (Ministério da Saúde, BRASIL) modificaram a forma de assistência a essa população, antes atendida essencialmente na rede de saúde mental. Vemos o autismo na reabilitação não como doença, mas como uma deficiência nas habilidades relacionais e comunicativas. O musicoterapeuta é um profissional necessário na equipe multidisciplinar de reabilitação a crianças com autismo por compreender a música como linguagem não-verbal e utilizar-se do fazer musical (ver, ouvir, tocar, cantar, dançar e se movimentar) para facilitar o vínculo e o desenvolvimento dos objetivos terapêuticos. Na reabilitação destas crianças, buscamos: desenvolver linguagem verbal, relação e socialização, minimizar aflições psicomotoras (estereotipias e hipersensibilidade sensorial), favorecendo a convivência em sociedade com a família, na escola e em outros ambientes que a criança frequente. Este trabalho teórico baseia-se nas diretrizes do Ministério da Saúde (BRASIL), junto a um recorte da literatura musicoterapêutica sobre autismo (PADILHA; RUUD) e à compreensão de música como linguagem não-verbal (BARCELLOS; COSTA). Este artigo, apresentado no XV Simpósio Brasileiro de Musicoterapia em 2015, retratou o trabalho então desenvolvido na Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro. Novas abordagens continuaram sendo amplamente estudadas e publicadas, sem alterar nossa compreensão acerca dos benefícios advindos da Musicoterapia como intervenção não-verbal para o desenvolvimento desta população. A criança com autismo é levada através da música, gradativa e naturalmente, a um trabalho dinâmico-motor onde o envolvimento social, respeito e consideração pelo outro são aflorados e possibilitam novos aprendizados.

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MUSICOTERAPIA COM CRIANÇAS AUTISTAS NA REABILITAÇÃO

  • Palavras-chave: Musicoterapia, Autismo, Linguagem, Reabilitação

  • Keywords: MUSIC THERAPY, AUTISM, LANGUAGE, REHABILITATION

  • Abstract:

    The Guidelines on Attention to the Rehabilitation of People with Autism Spectrum Disorder (TEA) (Ministry of Health, BRAZIL) have changed the way of care for this population, which was previously attended essentially in the mental health network. We see autism in rehabilitation not as a disease, but as a deficiency in relational and communicative skills. The music therapist is a necessary professional in the multidisciplinary rehabilitation team for children with autism for understanding music as nonverbal language and making use of music (to see, to hear, to play, to sing, to dance and to move) to facilitate bonding and the development of therapeutic goals. In the rehabilitation of these children, we seek to: develop verbal language, relationship and socialization, minimize psychomotor afflictions (stereotypes and sensory hypersensitivity), favoring living in society with the family, at school and in other environments that the child frequents. This theoretical work is based on the guidelines of the Ministry of Health (BRAZIL), along with a clipping of the music therapy literature on autism (PADILHA; RUUD) and the understanding of music as non-verbal language (BARCELLOS; COSTA). This article, presented at the XVth Brazilian Symposium on Music Therapy in 2015, portrayed the work developed by that time at the Municipal Secretariat of People with Disabilities in Rio de Janeiro. New approaches continued to be widely studied and published, without changing our understanding of the benefits of music therapy as a nonverbal intervention for the development of this population. The child with autism is gradually and naturally brought to a dynamic motor work where social involvement, respect and consideration for the other are brought to light and enable new learning.

  • Número de páginas: 12

  • Carla Lavratti
  • Gabriela Lorenzo Fernandez Koatz
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