Mordaça na Publicidade: Apontamentos sobre a suspensão de campanhas por interferência popular
Este Artigo tem como enfoque o fenômeno incipiente da sumária interdição de anúncios e campanhas publicitárias de produtos diversos, em face da virulência de críticas e pressões movidas em redes sociais não especializadas, por indivíduos indistintos, ao longo do espectro que compreende o Brasil, tendo como espectro temporal o segundo semestre de 2017. Não obstante existam entidades reguladoras, como o CONAR, que, em si mesmas, concentram habilitação, autonomia e autoridade para avaliar e eventualmente coibir legalmente pretensos desvios, falsidades e abusos referentes à Publicidade, tais tarefas parecem ter se descentralizado da competência desse órgão oficial e se expandido também à sociedade civil, que hoje julga e legisla em favor ou em desfavor do manifesto publicitário, cada vez com maior veemência e rigor, caso nele se vislumbre algum aspecto que instaure dúvida quanto à sua interpretação ou coloque sob suspeição uma possível alça ideológica, por exemplo, entre outros motivos correlatos.
Mordaça na Publicidade: Apontamentos sobre a suspensão de campanhas por interferência popular
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DOI: 10.22533/at.ed.55521100623
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Palavras-chave: Publicidade; julgamento; suspensão; preconceito; politicamente correto.
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Keywords: Advertising; judgment; suspension; preconception; politically correct.
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Abstract:
This Article focuses on the incipient phenomenon of the summary banning of advertisements and advertising campaigns for various products, in view of the virulence of criticisms and pressures on non-specialized social networks, by indistinct individuals, along the spectrum that comprises Brazil, having as the second half of 2017. Despite the existence of regulatory entities, such as CONAR, which, in themselves, concentrate qualification, autonomy and authority to assess and eventually legally curb alleged deviations, falsehoods and abuses related to Advertising, such tasks seem to have decentralized from the competence of this official body and also expanded to civil society, which today judges and legislates in favor or against the advertising manifesto, with ever greater vehemence and rigor, if there is any aspect in it that raises doubt as to its interpretation or put under suspicion a possible ideological loop, for example, among other color reasons reports.
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Número de páginas: 16
- Marina A. E. Negri
