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capa do ebook MINHOCÃO: ENTRE O TRANSGREDIR E O MEDIAR

MINHOCÃO: ENTRE O TRANSGREDIR E O MEDIAR

O artigo resulta da observação

de um território e de seus modos de usar,

seja como diferentes temporalidades ou

territorialidades propostas pelos usuários,

por meio da apropriação de espaços que

expressam as relações de convívio cotidiano

ou de intervenção eventual, como no caso do

Minhocão, que se torna espaço de convívio e de

conflitos. Os bairros da Santa Cecília, Campos

Elísios e Barra Funda compõem juntamente

com a estrutura do Minhocão o objeto de estudo

que vai manifestar as contradições e interações

manifestas nas relações sociais dos habitantes

desta parcela da cidade, com o objetivo de

criar um olhar atento às pré-existências e

cadências do cotidiano para embasamento de

arquitetos e pensadores do ambiente e projetos

de cidade. O Minhocão se destaca como um

dos suportes urbanos encontrados na região

onde as experiências sociais se manifestam

e se evidenciam na ambiguidade da condição

deste espaço, ao mesmo tempo marco histórico

da cidade e cicatriz urbana, ao dividir a região

em duas porções, tanto no sentido vertical

quanto no horizontal, segregando a região do

entorno, e contribuindo para desqualificação

da área. As diferentes formas de apropriação

do espaço público e a identificação das

qualidades que são atribuídas ao espaço por

meio destas apropriações permitem entender

como o espaço adquire atributes por meio de

sua ativação. O método inclui observações

de campo realizadas entre os anos de 2014

a 2016, nas quais pode-se observar por meio

de material fotográfico, o cotidiano daqueles

que habitam aquela porção da cidade, desde

aqueles sujeitos marginalizados que habitam

as ruas e procuram abrigo nas noites frias,

prostitutas até os habitantes, passantes e

trabalhadores e o seu cotidiano. 

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MINHOCÃO: ENTRE O TRANSGREDIR E O MEDIAR

  • DOI: 10.22533/at.ed.46519191217

  • Palavras-chave: Minhocão, espaço público, apropriações, território, cotidiano.

  • Keywords: Minhocão, public space, appropriations, territory, daily life.

  • Abstract:

    The article results from the

    observation of a territory and its ways of using,

    either as different temporalities or territorialities

    proposed by the users, through the appropriation 

    of spaces that express the relationships of daily living or intervention Possible, as

    in the case of Earthworm, which becomes a space for conviviality and conflict. The

    neighbourhoods of Santa Cecilia, Champs-Elysées and Barra Funda compose together

    with the structure of Minhocão the object of study that will manifest the contradictions

    and interactions manifested in the social relations of the inhabitants of this part of the

    city, with the aim of Create a watchful eye to pre-existences and cadences of everyday

    life for the foundations of architects and thinkers of the environment and city projects.

    The earthworm stands out as one of the urban supports found in the region where the

    experiences are manifested and are evident in the ambiguity of the condition of this space,

    at the same time historical landmark of the city and urban scar, by dividing the Region

    in two portions, both vertically and horizontally, segregating the surrounding region,

    and contributing to disqualification of the area. The different forms of appropriation of

    the public space and the identification of the qualities that are attributed to the space

    through these appropriations allow us to understand how the space acquires attributes

    through its activation. The method includes field observations carried out between the

    years 2014 to 2016, in which it can be observed through photographic material, the

    daily lives of those who inhabit that portion of the city, from those marginalized subjects

    who inhabit the streets and seek Shelter on cold nights, prostitutes to the inhabitants,

    passers and workers and their daily lives.

  • Número de páginas: 15

  • Maria Isabel Camañes Guillén
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