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capa do ebook MÍDIA E NEGRITUDE: O USO DOS FILMES NA (DES)CONSTRUÇÃO DE ESTEREÓTIPOS

MÍDIA E NEGRITUDE: O USO DOS FILMES NA (DES)CONSTRUÇÃO DE ESTEREÓTIPOS

A referência à população negra

brasileira ainda se constitui a partir de

estereótipos que foram fixados a partir de

processos históricos e em sua formação social.

Isso porque a cultura eurocêntrica, dada sua

condição hegemônica, acaba por colocar a

cultura negra em uma condição subalterna

desde os tempos da escravidão reduzindo-a

a elementos pejorativos ou de pouca

expressividade. Ao estigmatizar o outro – neste

caso a população negra – se desconsideram

suas contribuições para a construção social,

econômica, política e cultural do Brasil,

reforçando os estereótipos que reforçam e/ou

inferiorizam o sujeito, colocando-o em posição

de desvantagem e fraqueza o que pode se dar

por meio de diversos artefatos, dentre eles os

culturais. Dentre os artefatos culturais que nos

cercam e contribuem para fixar nossa identidade,

podemos citar os filmes. O presente trabalho

busca analisar a contribuição dos filmes na (des)

construção de estereótipos da população negra

bem como as possibilidades de problematizar

essas questões nos ambientes escolares por

compreendermos os filmes pedagogias culturais

que possibilitam essa desconstrução na escola.

Partiremos do pressuposto da Lei 10.639/03

(que inclui a obrigatoriedade da História e

Cultura Afrobrasileira na rede de ensino) e

da Lei 13.006/14 que traz a obrigatoriedade

da exibição de filmes de produção nacional

no componente curricular complementando

a integração da proposta pedagógica da

escola. Assim, analisaremos a contribuição

dos filmes na identidade da população negra

na perspectiva dos Estudos Culturais, tendo

como referencial teórico Tomaz Tadeu da Silva

(2014), Kathryn Woodward (2014), Stuart Hall

(2003; 2014; 2015), Douglas Kellner (2001),

Elí Fabris (2008), Elizabeth Ellsworth (2001) e

Zygmunt Bauman (2005).

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MÍDIA E NEGRITUDE: O USO DOS FILMES NA (DES)CONSTRUÇÃO DE ESTEREÓTIPOS

  • DOI: 10.22533/at.ed.9261905026

  • Palavras-chave: Identidade. Midia. População negra.

  • Keywords: Identity. Media. Black population.

  • Abstract:

    The reference to the Brazilian black

    population still is constituted from stereotypes

    that was fixed from historical processes and in

    their social formation. This is because Eurocentric

    culture, given its hegemonic condition, ends up

    placing black culture in a subaltern condition 

    from the time of slavery, reducing it to pejorative or little expressive elements. By

    stigmatizing the other - in this case the black population - their contributions to the

    social, economic, political and cultural construction of Brazil are ignored, reinforcing

    the stereotypes that reinforce and/or inferiorise the subject, placing him in a position of

    disadvantage and weakness. which can occur through various artifacts, among them

    cultural ones. Among the cultural artifacts that surround us and contribute to fix our

    identity, we can mention the films. The present work seeks to analyze the contribution

    of the films in the (de) construction of stereotypes of the black population as well as

    the possibilities of problematizing these issues in school environments because we

    understand the films cultural pedagogies that allow this deconstruction in the school.

    We will start from the assumption of Law 10.639 / 03 (which includes the obligation of

    History and Afro-Brazilian Culture in the educational network) and the Law 13.006/14,

    which obliges the exhibition of films of national production in the curricular component

    complementing the integration of the pedagogical proposal of the school. Thus, we

    will analyze the contribution of the films in the identity of the black population in the

    perspective of Cultural Studies, having as theoretical reference Tomaz Tadeu da Silva

    (2014), Kathryn Woodward (2014), Stuart Hall (2003; 2014; 2015), Douglas Kellner

    (2001), Elí Fabris (2008), Elizabeth Ellsworth (2001) e Zygmunt Bauman (2005).

  • Número de páginas: 15

  • Teresa Kazuko Teruya
  • Wellington Junior Jorge
  • Izaque Pereira de Souza
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