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METILFENIDATO: ANÁLISE DO USO TERAPÊUTICO E NÃO PRESCRITO NO CONTEXTO EDUCACIONAL BRASILEIRO

O uso crescente de medicamentos estimulantes do sistema nervoso central, como o metilfenidato (MPH), desperta atenção, principalmente no tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Este estudo teve como objetivo analisar a relação dos indivíduos com o MPH no contexto educacional, realizando uma revisão integrativa da literatura científica por meio de uma busca sistemática. Os resultados desta pesquisa indicam que o uso do MPH, quando prescrito para o tratamento do TDAH, demonstra eficácia. No entanto, sem prescrição e sem um diagnóstico adequado, seu uso se carece de comprovações quanto à eficácia. Além disso, observou-se que o MPH é utilizado para neuroaprimoramento em contextos de alta competitividade acadêmica. Essa prática, especialmente entre estudantes universitários, reflete um fenômeno em ascensão, associado a ambientes acadêmicos competitivos, nos quais a pressão por desempenho pode influenciar a busca por substâncias para melhorar a concentração. O aumento na produção e consumo do MPH, sendo um dos medicamentos mais prescritos para o TDAH, levanta preocupações sobre o uso não prescrito, especialmente entre estudantes universitários. Este fenômeno complexo não só tem implicações para a saúde pública, mas também suscita questões éticas e legais, principalmente quando obtido não prescrito por meio de amigos. Diante desses desafios, é crucial uma investigação mais profunda para compreender as implicações desse uso não prescrito e desenvolver estratégias eficazes, especialmente no contexto acadêmico
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METILFENIDATO: ANÁLISE DO USO TERAPÊUTICO E NÃO PRESCRITO NO CONTEXTO EDUCACIONAL BRASILEIRO

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.3962402028

  • Palavras-chave: metilfenidato; universitários; neuroaprimoramento.

  • Keywords: methylphenidate; College students; neuroenhancement.

  • Abstract: The increasing use of central nervous system stimulant medications, such as methylphenidate (MPH), attracts attention, especially in the treatment of Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD). This study aimed to analyze the relationship between individuals and MPH in the educational context, carrying out an integrative review of the scientific literature through a systematic search. The results of this research indicate that the use of MPH, when prescribed for the treatment of ADHD, demonstrates effectiveness. However, without a prescription and without an adequate diagnosis, its use lacks evidence regarding its effectiveness. Furthermore, it was observed that MPH is used for neuroenhancement in highly competitive academic contexts. This practice, especially among university students, reflects a growing phenomenon, associated with competitive academic environments, in which pressure to perform can influence the search for substances to improve concentration. The increase in production and consumption of MPH, being one of the most prescribed medications for ADHD, raises concerns about non-prescription use, especially among college students. This complex phenomenon not only has public health implications, but also raises ethical and legal questions, especially when obtained non-prescribed through friends. Faced with these challenges, deeper investigation is crucial to understand the implications of this non-prescribed use and develop effective strategies, especially in the academic context.

  • ANDRÉ RODRIGUES DE OLIVEIRA JUNIOR
  • LEONARD ALMEIDA DE MORAES
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