Memória cultural dos Escritores: as engrenagens de José Lins do Rego
Em 1956, José Lins do Rego, escritor
paraibano, publica “Meus verdes Anos”, aquela
que seria a sua última obra; dentre todas as que
escreveu, esta é considerada pelo próprio autor
como memorialística. Ao observar as demais
obras do autor, sobretudo as primeiras, nos
deparamos com construções semelhantes e
personagens que se repetem. Nesse sentido,
estaríamos diante de uma construção da
memória ou uma ficcionalização da mesma?
O presente artigo pretende investigar estes
aspectos, a partir da comparação entre os
personagens e as situações nas obras Meus
verdes Anos, Menino de Engenho, Fogo Morto
e Usina. Procura-se também observar aspectos
da memória coletiva e individual, além de trazer
à tona o conceito de memória presente na
narrativa de José Lins do Rego.
Memória cultural dos Escritores: as engrenagens de José Lins do Rego
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DOI: 10.22533/at.ed.8951822119
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Palavras-chave: Memória; Lins do Rego; Ficção.
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Keywords: Memory; Lins do Rego; Ficcion.
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Abstract:
In 1956, José Lins do Rego,
writer from Paraíba (Brazil), published his last
work “Meus verdes Anos”; among all works he
wrote, this is considered by himself as a work
of memory. Observing the earliest works of the
writer, we find similar constructions and similar
characters. This way, would we be beside a
work of memory or a construction of ficcion?
This work intends to investigate these aspects,
through the comparison between the characters
and situations in the works: “Meus verdes
Anos”, “Menino de Engenho”, “Fogo Morto” e
“Usina”. This article also observes aspects of
collective and individual memory, and bring up
the concept of memory present in the narrative
of José Lins do Rego
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Número de páginas: 15
- Evandro Figueiredo Candido