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capa do ebook Ler, jogar e escrever: Sinalizando estratégias para ensinar Língua portuguesa para surdos

Ler, jogar e escrever: Sinalizando estratégias para ensinar Língua portuguesa para surdos

 Este artigo procura discutir algumas

estratégias que possibilitam o aprendizado da

Língua Portuguesa para surdos como segunda

língua (L2) em uma perspectiva bilíngue,

considerando a Libras como sendo a primeira

língua (L1) da pessoa surda. Apontamos o

jogo como um recurso eficiente para ensinar

a Língua portuguesa a partir de estratégias

visuais e propondo traçar saberes entre os

alunos e o professor regente que se apresenta

como mediador deste processo. Através do

jogo, os estudantes surdos desenvolvem a

linguagem e a criatividade possibilitando o

encontro e a troca com o grupo social com

o qual convivem. A aprendizagem consiste

no processo do jogo e não no produto final

da atividade. Citamos Vygotsky (2014) para

abordar a aprendizagem e a mediação

semiótica como elemento necessário no jogo

e no processo de leitura e escrita do sujeito

surdo. Nos apoiamos em Lacerda (2014) para

compreender os processos da educação com

bilinguismo para surdos, utilizaremos Vygotsky

(1988) para discutir o processo da linguagem a

partir do ato de brincar e como essa temática é

abordada sob a perspectiva de outros autores.

Por fim, relatamos alguns jogos utilizados por

uma das autoras deste artigo ao aplicar jogos

em uma escola da prefeitura de Niterói. Como

resultado, os alunos surdos, inicialmente, sem

a proficiência em Libras, conseguiram adquirir

e/ou aprender a Libras mesmo com idade

considerada avançada segundo a teoria de

aquisição de linguagem, aumentaram o desejo

pela a leitura e conseguiram produzir textos

próximos a sintaxe da Língua de Sinais.

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Ler, jogar e escrever: Sinalizando estratégias para ensinar Língua portuguesa para surdos

  • DOI: 10.22533/at.ed.32219150110

  • Palavras-chave: Libras, Língua Portuguesa como L2, Jogos, Surdez

  • Keywords: Pounds, Portuguese Language as L2, games, Deafness.

  • Abstract:

    This article seeks to discuss some

    strategies that make learning the Portuguese

    Language to the deaf as a second language

    (L2) in a bilingual perspective, considering the

    Pounds as the first language (L1) of the deaf 

    person. Point the game as an efficient resource to teach the Portuguese language from

    Visual strategies and proposing draw knowledge between the students and the Regent’s

    professor who introduces himself as a mediator of this process. Through the game, the

    deaf students develop language and creativity allowing the encounter and exchange

    with the social group with which to live. The learning is in the process of the game and

    not the final product of the activity. Quote Vygotsky (2014) to address the learning

    and the semiotic mediation as a necessary element in the game and in the process

    of reading and writing of the deaf guy. We lean in Lacerda (2014) to understand the

    processes of education with bilingualism for the deaf use Vygotsky (1988) to discuss

    the process of language from the Act of play and how this subject is discussed from the

    perspective of other authors. Finally, we report some games used by one of the authors

    of this article to apply games in a school in the city of Niterói. As a result, deaf students,

    initially without proficiency in Pounds, managed to purchase and/or learn the Pounds

    even with age considered advanced theory of language acquisition, increased desire

    for reading and managed to produce texts next sign language syntax.

  • Número de páginas: 15

  • Mariana Gonçalves Ferreira de Castro
  • Celeste Azulay Kelman
  • Maria Vitória Campos Mamede Maia
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