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Interseções entre Educação Musical e Musicoterapia

Neste breve ensaio, descrevo, a

partir de minha prática, alguns pontos comuns

entre a Educação Musical e a Musicoterapia na

terceira idade. Inicialmente, abordo quando se

deve, num encontro musical professor/aluno,

usar a didática e lançar mão das estruturas

organizadas que a teoria e a técnica nos

oferecem, com o intuito de cumprir o desejo

do aluno de tocar um instrumento; ou quando

abrir mão do “correto”, da afinação, do tocar

bem, em benefício do bem. Sigo enfocando

o quando usar os ensinamentos formais da

música como técnica ou o auxílio terapêutico da

Musicoterapia. Num segundo momento, trato do

tema Musicoterapia e Alzheimer. Utilizo, nesta

segunda etapa da reflexão, minha experiência

com três casos clínicos: a paciente A, que

ficou comigo durante oito anos; a paciente

B, a quem, ao longo três anos atendi. Estas

duas infelizmente vieram a falecer. Por fim, a

paciente C, que embora tenha sido atendida

por apenas cinco meses, trouxe para mim a

possibilidade de muitas reflexões. Concluo que

a Educação Musical e a Musicoterapia estão

sempre se encontrando em minhas atividades,

dando suporte uma à outra não só nas técnicas

empregadas, mas principalmente no olhar, na

abordagem, na escolha do caminho a seguir.

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Interseções entre Educação Musical e Musicoterapia

  • Palavras-chave: 8

  • Keywords: 8

  • Abstract:

    Neste breve ensaio, descrevo, a

    partir de minha prática, alguns pontos comuns

    entre a Educação Musical e a Musicoterapia na

    terceira idade. Inicialmente, abordo quando se

    deve, num encontro musical professor/aluno,

    usar a didática e lançar mão das estruturas

    organizadas que a teoria e a técnica nos

    oferecem, com o intuito de cumprir o desejo

    do aluno de tocar um instrumento; ou quando

    abrir mão do “correto”, da afinação, do tocar

    bem, em benefício do bem. Sigo enfocando

    o quando usar os ensinamentos formais da

    música como técnica ou o auxílio terapêutico da

    Musicoterapia. Num segundo momento, trato do

    tema Musicoterapia e Alzheimer. Utilizo, nesta

    segunda etapa da reflexão, minha experiência

    com três casos clínicos: a paciente A, que

    ficou comigo durante oito anos; a paciente

    B, a quem, ao longo três anos atendi. Estas

    duas infelizmente vieram a falecer. Por fim, a

    paciente C, que embora tenha sido atendida

    por apenas cinco meses, trouxe para mim a

    possibilidade de muitas reflexões. Concluo que

    a Educação Musical e a Musicoterapia estão

    sempre se encontrando em minhas atividades,

    dando suporte uma à outra não só nas técnicas

    empregadas, mas principalmente no olhar, na

    abordagem, na escolha do caminho a seguir.

  • Número de páginas: 8

  • jose henrique nogueira dos santos
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