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capa do ebook INIQUIDADE NA SAÚDE!

INIQUIDADE NA SAÚDE!

O atendimento de saúde adequado a todos os usuários está previsto na Constituição Federal e em todos os códigos de ética dos profissionais da saúde. Mas no cotidiano os tabus e os preconceitos levam pacientes a não seguir adequadamente o seu tratamento por serem discriminados ou estigmatizados nas instituições de saúde (BRANCO, 2004). OBJETIVO. Estimular a discussões sobre o tema e dar visibilidade para a compreensão de como a discriminação no atendimento às minorias étnicas na saúde se permeia. MÉTODO. Para atender os objetivos do estudo, foi realizada revisão integrativa que define cinco etapas para a realização da revisão e que incluem a formulação do problema, coleta de dados, avaliação dos dados, análise e interpretação dos dados e apresentação dos resultados.  DESENVOLVIMENTO. A busca no SciELO permitiu a identificação de vinte artigos, porém, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão definidos para este estudo, foram selecionadas para análise final, quatro estudos cujo tema foi: Discriminações no atendimento às minorias étnicas na saúde. Segundo a Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas (2011) pesquisas têm evidenciado que as manifestações do racismo nas instituições são verificadas por meio de normas, práticas e comportamentos discriminatórios naturalizados no dia-a-dia de trabalhadores. Já Kalckmann (2007) refere que a população negra vem sendo e discriminada nos centros de saúde e que isso reforça um padrão estabelecido para manter as relações desiguais historicamente instituídas. Relata, também que isso é responsável pelo afastamento ou por restringir o acesso de usuários e de grupos raciais ou étnicos discriminados aos benefícios gerados pelo Estado. CONCLUSÕES: A importância desses estudos para enfermagem se evidencia na preocupação dos autores em reconhecer o problema como um dos causadores das iniquidades no processo de trabalho na saúde e que a falta de investimentos em programas específicos para identificar práticas discriminatórios colaboram para esse problema.

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INIQUIDADE NA SAÚDE!

  • DOI: 10.22533/at.ed.7621923123

  • Palavras-chave: Discriminação; Saúde; Equidade.

  • Keywords: Discrimination; Cheers; Equity.

  • Abstract:

    Appropriate health care for all users is provided for in the Federal Constitution and all codes of ethics of health professionals. But in daily life, taboos and prejudices lead patients to not properly follow their treatment because they are discriminated or stigmatized in health institutions (BRANCO, 2004). OBJECTIVE: to stimulate discussions on the subject and give visibility to the understanding of how discrimination in the care of ethnic minorities in health is permeated. METHOD: To meet the objectives of the study, an integrative review was performed, defining five steps for the review, including problem formulation, data collection, data evaluation, data analysis and interpretation, and presentation of results. DEVELOPMENT: The search in SciELO allowed the identification of twenty articles; however, according to the inclusion and exclusion criteria defined for this study, four studies were selected for final analysis whose theme was: Discrimination in the care of ethnic minorities in health. According to the Secretariat of Affirmative Action Policies (2011) research has shown that the manifestations of racism in institutions are verified through norms, practices and discriminatory behaviors naturalized in the daily work of workers. Already Kalckmann (2007) states that the black population has been discriminated against in health centers and that this reinforces an established pattern to maintain historically unequal relations. It also reports that this is responsible for removing or restricting access by users and discriminated racial or ethnic groups to the benefits generated by the state. CONCLUSIONS: The importance of these studies for nursing is evident in the concern of the authors in recognize the problem as one of the causes of inequities in the health work process and that the lack of investments in specific programs to identify discriminatory practices contributes to this problem.

  • Número de páginas: 10

  • Elizete Maria de Souza Bueno
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