Situada no campus II do Centro

Universitário Católica do Tocantins, a microbacia

hidrográfica que é afluente do córrego Ribeirão

Taquaruçu Grande tem sido alvo de constantes

impactos na sua fitogeografia. A região da

unidade II é rodeada por propriedades com

usos do solo variados como condomínios,

campos de tiro, aras, além de uma estação

de tratamento de água e outras propriedades

privadas. Apesar de não se utilizar do recurso

diretamente, a nascente ali presente sofre

anualmente com queimadas que afetam não só

áreas próximas ao percurso do córrego, mas

também a área da APP. A área de preservação

permanente (APP), não corresponde ao mínimo

necessário, pois, a frequência de queimadas

impede a recuperação natural da vegetação

facilitando a invasão de espécies exóticas o

que contribui para processos de redução da

capacidade ambiental de reestabelecer seu

equilíbrio. O curso d’água deixou de ser perene

e passou a ser intermitente, pois, mesmo a

nascente sendo perene o fluxo e o volume de

água foram alterados pelos impactos gerados

ao longo dos anos tornando a nascente incapaz

de manter o fluxo de água no leito do córrego no

período de seca. O presente resumo apresenta

uma metodologia de análise da cobertura

fitogeográfica da microbacia do Campus II,

através do Índice de Vegetação por Diferença

Normalizada (NDVI). E dessa forma, gera

informações importantes sobre a dinâmica da

microbacia.